segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 402)


Uma Trova Nacional

O rosário da injustiça
é cenário que a dor conta
desalentando a justiça
revelando a dor que afronta.
–MARIVA/PB–

Uma Trova Potiguar

Das janelas de meu verso,
dou um giro pelo espaço
e às vezes vejo o universo
dentro da trova que faço.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–

Uma Trova Premiada

2011 - Ribeirão Preto/SP
Tema: VÍCIO - 5º Lugar

Rogando à Mãe de Jesus
uma ajuda, no suplício,
sofre a mãe levando a cruz
do seu filho entregue ao vício!
–GABRIEL BICALHO/MG–

Uma Trova de Ademar

Esse que eu falo é José,
esplendoroso, e de luz,
que se esparramando em fé
se fez o pai de Jesus.
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Quem ama jamais se emenda...
Eu, que por ti já chorei,
risquei teu nome da agenda,
mas a folha não rasguei!
–ALBERTINA MOREIRA PEDRO/RJ–

Simplesmente Poesia

Feridas
–ELISA ALDERONI/RJ–

Abri a gaveta das lembranças
Tirei tudo o que dentro estava.
Fechei todas as portas e janelas,
não queria que elas saíssem por ai,
para espalhar minha historia.
O mundo está cheio
de palavras inúteis.
Não enobrecem a vida.
Preciso agora descobrir
os segredos da alma:
curar, ungir, suturar feridas...
Sutis, apodrecidas.
Dobras doentes
procurando refrigério,
procurando alento,
na simples caricia
do toque do vento...
Depois, com carinho, guardo-as novamente,
na última gaveta da minha mente.

Estrofe do Dia

Deus é tudo sem ter demagogia,
seu presídio faz tempo que está pronto,
mas pra ele quem vai não tem desconto,
paga o crime conforme a covardia.
Tanto faz ser doutor ou bóia fria,
vai pra cela na mesma condição,
carro novo, diploma e anelão
pra justiça de Deus tudo é perdido;
pra cadeia de Deus quem vai detido
paga a conta com juro e correção.
–ADALBERTO VITAL/PE–

Soneto do Dia

Matemática
–PAULO MOURA/PE–

Na matemática que esta vida é
me somo a ti para te ter por perto,
preencho inteiro um coração deserto
e encho minha alma de amor e fé.

E se acaso reclamar carinho,
Um indolente coração sofrido,
Ponho meu mundo inteiro em desalinho
E por amor a ti eu me divido.

Mas se o amor por ti for como um raio
ligeiro e forte, eu me subtraio
de outros amores, juro, eu abdico

e vou viver somente a te buscar,
Pra quando enfim, você quiser me amar
Vai ver, meu bem, como eu me multiplico.

Fonte:
Textos enviados pelo Autor

Nenhum comentário: