sábado, 19 de novembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 398)


Uma Trova Nacional

Ter amor é coisa boa
por alguém que está presente,
pois indo embora a pessoa...
Leva um pedaço da gente.
–ROBERTO TCHEPELENTYKY/SP–

Uma Trova Potiguar

Voam meus sonhos querendo
um mundo justo e bonito
e voando vão batendo
pelas portas do infinito.
–RODRIGUES NETO/RN–

Uma Trova Premiada

2009 - Baurú/SP
Tema: LIMITE - Venc.

Sou vaso, às vezes quebrado...
mas, cada vez, Deus permite
que eu volte a ser restaurado,
com Seu amor sem limite!
–VANDA FAGUNDES QUEIROZ/PR–

Uma Trova de Ademar

Se a vida é apenas passagem
quero que me façam jus;
na minha última viagem
deixem que eu veja Jesus!
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Não sei porque, quando canto,
por mais alegre a canção,
tem uma gota de pranto
que vem do meu coração.
–ADELMAR TAVARES/PE–

Simplesmente Poesia

Nossos Olhos
–FRANCISCO MACEDO/RN–

Meus olhos nos teus olhos...
... Uma viagem sem custos.
Sinto-me em voos rasantes,
desdenho da vida,
das horas
da dor.

Seus olhos nos meus olhos...
Ponte,
encontro
mergulho...

De repente, a unidade, unanimidade...
Uma miríade de sonhos
risonho
transponho
componho!...

Estrofe do Dia

Dê uma volta no carro da amizade
puxe oitenta quilômetros de amor,
se desvie da estrada do rancor
dê banguela descendo a humildade
e acenda os faróis da caridade,
ilumine a estrada de um irmão,
baixe o vidro da porta e dê com a mão;
esse gesto é tão simples mais conforta:
amizade é a chave que abre a porta
do castelo onde mora o coração.
–ANTONIO FRANCISCO/RN–

Soneto do Dia

O Protesto do Rio
–CAROLINA RAMOS/SP–

Quando Deus fez surgir, do nada, o mundo,
recortou-o de rios que, em Seu plano,
tinham valor imenso e tão profundo
quanto o fluxo arterial do corpo humano!

A terra floresceu! O amor, fecundo,
povoou lares. E o homem, sempre ufano,
o Éden, que recebeu, tornou imundo,
semeando em cada canto o desengano!

Ar e água poluiu e, os próprios veios,
com seus desmandos, vícios e mazelas!...
-Hoje, os rios, ocultam nos seus seios,

as angústias das vozes sufocadas
pelos surdos gemidos das sequelas,
num protesto de artérias enfartadas!

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