Por do Sol em Santos/SP
Uma Trova de Ademar
Em Trovas vou viajando,
num simpósio de amizade,
aprendendo e praticando
lições de fraternidade.
–ADEMAR MACEDO/RN–
Uma Trova Nacional
O amor de mãe é sublime,
que se chega à conclusão:
Se amar ao filho for crime
nenhuma mãe quer perdão.
–CARLOS AIRES/PE–
Uma Trova Potiguar
A gente paga a comida,
a gente paga a cachaça,
paga por tudo na vida
mas Amizade é de graça...
–HELIODORO MORAIS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Família – escola que traz,
com muitas lições de vez,
todo o bem que a gente faz
e todo o mal que se fez.
–CORNÉLIO PIRES/SP–
Uma Trova Premiada
2010 - Brag. Paulista/SP
Tema: CAMINHADA - Venc.
Nesta longa caminhada
que fazemos sempre a sós...
Nem o silêncio da estrada
quebra o silêncio entre nós!
–PROF. GARCIA/RN–
Simplesmente Poesia
Uma Trova de Ademar
Em Trovas vou viajando,
num simpósio de amizade,
aprendendo e praticando
lições de fraternidade.
–ADEMAR MACEDO/RN–
Uma Trova Nacional
O amor de mãe é sublime,
que se chega à conclusão:
Se amar ao filho for crime
nenhuma mãe quer perdão.
–CARLOS AIRES/PE–
Uma Trova Potiguar
A gente paga a comida,
a gente paga a cachaça,
paga por tudo na vida
mas Amizade é de graça...
–HELIODORO MORAIS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Família – escola que traz,
com muitas lições de vez,
todo o bem que a gente faz
e todo o mal que se fez.
–CORNÉLIO PIRES/SP–
Uma Trova Premiada
2010 - Brag. Paulista/SP
Tema: CAMINHADA - Venc.
Nesta longa caminhada
que fazemos sempre a sós...
Nem o silêncio da estrada
quebra o silêncio entre nós!
–PROF. GARCIA/RN–
Simplesmente Poesia
UM CONTO DE: BARTOLOMEU CAMPOS QUEIROZ/MG
“HOMENAGEM PÓSTUMA”
Há muitos e muitos anos, não muito longe daqui,
vivia uma menina que sonhava em ter a Lua.
E, por mais que a mãe lhe dissesse que a Lua ficava longe e era fria,
mais a menina chorava e pedia. Para distrair a filha, a mãe tecia e bordava seus
vestidos com luares de prata, pacientemente.
O pai enfiava em fios de seda pérolas brancas e lisas, cultivadas em conchas,
para o colar da menina. Mas nada trazia a felicidade para a filha, que sonhava, dia e noite,
noite e dia, em ter a Lua, mesmo sendo longe e fria.
Muitas vezes, buscando consolar a menina, a mãe dizia: Filha minha, o caminho da Lua
é muito dentro da noite. Em seu escuro, além de estrelas e constelações,
grandes dragões cortam as estradas com raios, trovões e labaredas.
Nas nuvens da noite dormem morcegos com asas longas, capazes de esconder
outros vampiros e demônios. Mas nada desviava o desejo da menina de morar na Lua,
mesmo sendo longe e fria.
Uma tarde o pai não voltou do trabalho. Perdeu-se nas sombras da floresta
colhendo os frutos mais saborosos, fabricados pela ternura das estações,
para presentear à filha. A noite já andava alta, e a mãe, debruçada na janela,
com os olhos fixos no caminho que traria o esposo, caiu em um sono grande e mais profundo
que o firmamento. E a menina, sonhando com a Lua, aproveitou o descuido dos pais
e tomou o caminho de São Tiago, buscando a Lua, longe e fria.
A estrada era feita de neblina e poeira de estrela, brilhante como o vidro.
Mas entre uma estrela e outra havia o nada. E o nada era imenso e vazio.
Ela assentou-se na primeira estrela, debruçada sobre a noite. Muito triste, começou a chorar.
E seu intenso pranto choveu por sobre a Terra. E eram tantas as lágrimas que um oceano,
salgado e misterioso, se formou. A mãe da menina, com medo de se afogar,
pediu ajuda aos céus e transformou-se em espírito das águas.
O pai, sem a esposa e a filha, cheio de amor, salvou-se em um pequeno barco
e passa as noites e noites navegando nos mares, procurando a mulher e a menina querida.
Naquela noite, os soluços da menina chamaram a atenção de um cavaleiro
que galopava pelas estradas de São Tiago. Escutando o pranto, cheio de pena,
aproximou-se da menina. Adivinhando o seu desejo de ter a Lua, mesmo sendo longe e fria,
oferece-lhe ajuda. A menina montou na garupa do cavalo branco.
E, como o cavaleiro era São Jorge, não foi difícil chegar à Lua.
E até hoje, se a noite é clara, a menina desce com a Lua para
o fundo dos mares, rios e oceanos,
visita o espírito das águas e ilumina o caminho para o pescador de estrelas.
Estrofe do Dia
Que o seu lar se transforme num pomar
onde os solos mais férteis, mais humosos,
gerem frutos sadios, saborosos,
sem a água da chuva lhe faltar;
você próprio se empenhe em cultivar
sem fazer concorrência com ninguém,
dando às plantas o zelo que convém
prá que possa colher milhões de quilos;
e no final da colheita dividi-los
com os pobres famintos que não têm.
–PEDRO ERNESTO FILHO/CE–
Soneto do Dia
Apelo
–ENO TEODORO WANKE/PR–
Eu venho das lições dos tempos idos
e vejo a Guerra no horizonte armada.
Será que os homens bons não fazem nada?
Será que não me prestarão ouvidos?
Eu vejo a humanidade manejada,
em prol dos interesses corrompidos.
É mister acabar com esta espada
suspensa sobre os lares oprimidos.
É preciso ganhar maturidade
no fomento da paz e da verdade,
na supressão do mal e da loucura...
Que a estrutura econômica da guerra
se faça em pó! E reinem sobre a Terra
os frutos do trabalho e da fartura!
Fonte:
Textos enviados pelo Autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário