Na dança galáctica, eis o planeta,
em parte prateado sob lua-cheia
ou dourado ao sol... O fogo o recheia,
grafitado em névoa, pura naveta.
Revelou Betânia numa retreta:
todo azul ao longeda astral aldeia
vem da santa Virgem que a galanteia
sob o manto anilado da paleta...
Há sonho branco de anseio de paz,
de verde vivo... ou de sangue vermelho
da insensatez carrasca que se alastra...
Tal lar esférico sera capaz
de reversão... ou de se por de joelho
contra a teimosia que a vida castra?
Fonte:
Jacqueline Aisenman. Revista Varal do Brasil: Literário, sem frescuras. Edição Especial:Nosso Planeta Terra. Genebra: abril de 2011
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