quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 666)

Uma Trova de Ademar  

Sozinho nas madrugadas,
em noites de solidão,
ouço as notas magoadas
das cordas de um violão.
–Ademar Macedo/RN–

Uma Trova Nacional


Cansados de tanta guerra
e tão distantes da luz,
os olhos tristes da terra
busquem Seu olhar, Jesus!
–Elen de Novais Felix/RJ–

Uma Trova Potiguar


A trova que sintetiza
em seus versos a poesia,
é fonte que se eterniza,
jorrando sabedoria!
–Pedro Grilo/RN–

Uma Trova Premiada

2002 - Campos de Goytacazes/RJ
Tema - LIVRO - 9º Lugar


Quem põe livros nas sacolas
de crianças das favelas,
mostra o rumo das escolas
a quem mais precisa delas.
–Adilson Maia/RJ–

...E Suas Trovas Ficaram


Tem a vida seus segredos.
Deu-me trabalho de um jeito!...
Não tive calos nos dedos
mas quantos... dentro do peito!
–Lucy Sother Rocha/MG–

U m a P o e s i a


Tire a tampa da garrafa
garrafa, tampa aguardente
marrafa, cabelo e pente
pente, cabelo e marrafa
é jequí, peixe e tarrafa
tarrafa, peixe e jequí
cajá, caju, cajuí
cajuí, caju, cajá
aqui, ali, acolá
acolá, aqui, ali.
–Pinto do Monteiro/PB–

Soneto do Dia

SENTIMENTOS.
–Prof. Garcia/RN–


Quando o dia se apressa e vai embora,
num silêncio que fere e que angustia,
a tristeza me invade e me devora,
nas horas sepulcrais, do fim do dia.

Como quem diz adeus e triste chora,
vai-se o sol delirando de agonia,
e a cortina da noite, Deus decora,
com luz tênue, de vã melancolia.

Distante, bem distante, muito além,
a tristeza me acena, como quem
se despede de alguém, que já morreu,

foi apenas a luz de um dia lindo,
que cansada, acenou quase dormindo
e nos braços da noite adormeceu!

 Imagem enviada  pelo Facebook da Libreria Fogolla Pisa

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