A mini saia amarela
da professora, eu bendigo...
pois, em frente à mesa dela
é que eu fiquei de castigo!...
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A noiva esconde a... "cintura"...
com as dobras do vestido;
e, na igreja, alguém murmura:
– Casório... pré concebido...
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Ao galo meio inibido,
diz a pata sem recato:
– Não tenha medo, querido,
meu marido é mesmo um... pato!!!
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Ao ver um vulto suspeito,
o ciumento não poupa:
dá dois tiros bem no peito
do espelho do guarda-roupa…
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Cara cheia... Perna bamba,
ele mesmo se conforta,
olha a rua e diz: – "Caramba!"
Nunca vi rua mais torta!..."
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"Casamento... – alguém já disse –
é chegar à encruzilhada
onde acaba a criancice
e começa a criançada..."
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"Causa mortis" de um otário:
alergia ou resfriado.
Espirrou dentro do armário,
e o marido estava armado!
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Da vaidade ela se exime,
é gorda mas não se importa.
Em vez de fazer regime,
mandou aumentar a porta!
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Diz o Zezinho, zangado,
do zero que recebeu:
– Não acho que escreva errado,
se escrevo, o "pobrema" é meu!...
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É tão magro que de frente,
parece que está de lado,
e de lado, simplesmente,
nem pode ser avistado...
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Explicava, minha amiga,
os muitos filhos que tem:
– "De dia o marido briga,
de noite... fica de bem..."
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Ficou rico o Zé Maria
na seca do Juazeiro,
vendendo "fotografia
de chuva"... por "dois cruzeiro"…
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Na briga que o meu cabelo
e a careca estão travando,
lamento ter dizê-lo,
a careca está ganhando...
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No paraquedas, fechado,
uma etiqueta dizia:
– "Se falhar ao ser usado,
reclame. Tem garantia..."
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No seu discurso que cansa,
o candidato ao Congresso
me lembra que "a inguinorança"
é que "astravanca o pogresso"...
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O pai da moça, que é mau,
chega em casa e acaba o "baile"...
É que o Zé, "cara-de-pau",
tava namorando em... "braile"!!!
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O parafuso anda cheio,
pois tem o corpo enrolado,
cabeça partida ao meio
e vive sendo apertado...
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Pergunta o padre ao noivinho:
– "É de espontânea vontade?"
e ele respondeu baixinho:
– "Não senhor... necessidade!..."
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Quando abraço mulher feia
que não seja minha amiga,
ou estou de "cara cheia"
ou separa... porque é briga…
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Quando pergunta o burrinho,
diz a mula, envergonhada:
– "Tu nasceste, meu filhinho,
por causa de uma... burrada!..."
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Sai do museu, braço dado
com sua sogra, o Sinfrônio;
e o guarda grita, alarmado:
"Tão roubando o patrimônio!"
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Se ao telefone um amigo
me pede "algum" emprestado,
eu disfarço a voz e digo:
– Senhorrr ligarrr enganado!...
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Tenho medo de mulher
com marido, e mesmo sem...
– da solteira, porque quer...
– da casada, porque tem...
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Todo "barbeiro" sustenta
que a batida foi assim:
– Veio um poste a mais de oitenta,
na contra-mão, contra mim!...
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Vendo alguém varrer o chão,
ele deita de comprido
e dá logo a explicação:
"Quero ser... doido varrido..."
Fonte:
Izo Goldman. Trovas de quem ama a trova.
Livro enviado pelo autor.
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