Ah, pobre palhaço!
O teu sorriso é pintado
E tua alma de criança
Chora soluçando em silêncio.
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Ansiedade.
Às vezes
É preciso acrescentar
A letra C na palavra alma
E calmamente
Deixar os sonhos ronronando feito um gato
Nas tardes envelhecidas.
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Busquei estrelas
Mas as do céu da tua boca
Tinham gosto de inocência
Sabor de quero mais.
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Chovia...
A janela do meu eu lacrimejava
E a solidão,
Essa velha louca
Adormecida no porão da minh'alma,
Amanheceu resmungando
E arrastando os seus chinelos pela casa.
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Ela era dissimulada,
Tipo "olhos de Capitu"
Até que um dia
"Caiu a máscara"
E o beijo deslizou
Pelo corpo nu.
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Gratidão
É uma caixinha de veludo
Onde se guarda o que é eterno.
PS.: Guardei você!
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Na fotografia
A poesia se revela
Cheia de poses
Espelhada
Com muitas caras e bocas
Se veste de fantasias
Tão coloridas
Mas às vezes doída
Se desnuda em pranto
Em preto e branco
Sem início
Sem fim
* Homenagem aos meus amigos fotógrafos
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No entardecer de mais um ano
As meninas dos meus olhos
Se vestem de esperança.
As roupas usadas, amassadas e manchadas nos 365 dias
Vão ficando esquecidas nos varais.
Ah, meninas teimosas!
Algumas vezes se cansam
Mas não desistem de cada dia se reinventar.
Na dor, brincam de esconde-esconde
Nadam em lágrimas,
Mas não se deixam afogar.
Ah, meninas preciosas!
Na alegria, sorriem sem disfarçar.
Apaixonadas pela vida,
Sonham, sofrem, mas logo trocam de roupas
E voltam brilhantes
Quando surge uma nova chance para amar.
Que no amanhecer do Novo Ano
As meninas dos meus e dos teus olhos
Brinquem felizes
Sem ver a tristeza
Que às vezes morre num olhar.
===================================
Nos olhos do menino
Madrugavam sonhos.
Sem entender direito o que era fé
Esperava pelo sol
Mesmo diante das "chuvas de nãos"
Que tentavam borrar o seu sorriso.
======================================
Que sorte
Quando por ti
Perdi o meu norte
Foi que eu me encontrei.
===================================
Tu dizes
Que em ti
Fiquei plantado
Como uma boa lembrança.
Mas em mim,
Tu ainda floresces
Independentemente da estação.
Fonte:
Academia Facebookiana de Letras e das Artes
No entardecer de mais um ano
As meninas dos meus olhos
Se vestem de esperança.
As roupas usadas, amassadas e manchadas nos 365 dias
Vão ficando esquecidas nos varais.
Ah, meninas teimosas!
Algumas vezes se cansam
Mas não desistem de cada dia se reinventar.
Na dor, brincam de esconde-esconde
Nadam em lágrimas,
Mas não se deixam afogar.
Ah, meninas preciosas!
Na alegria, sorriem sem disfarçar.
Apaixonadas pela vida,
Sonham, sofrem, mas logo trocam de roupas
E voltam brilhantes
Quando surge uma nova chance para amar.
Que no amanhecer do Novo Ano
As meninas dos meus e dos teus olhos
Brinquem felizes
Sem ver a tristeza
Que às vezes morre num olhar.
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Nos olhos do menino
Madrugavam sonhos.
Sem entender direito o que era fé
Esperava pelo sol
Mesmo diante das "chuvas de nãos"
Que tentavam borrar o seu sorriso.
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Que sorte
Quando por ti
Perdi o meu norte
Foi que eu me encontrei.
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Tu dizes
Que em ti
Fiquei plantado
Como uma boa lembrança.
Mas em mim,
Tu ainda floresces
Independentemente da estação.
Fonte:
Academia Facebookiana de Letras e das Artes
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