A MOÇA
Era uma moça como inúmeras outras, cheia de sonhos, desejos e esperança. Um dia, conheceu um moço, com igual capacidade de amar e de acreditar na vida e nos outros.
Assim, a moça e o moço se tornaram os melhores amigos de sempre. Faziam tudo juntos, desde compras no mercado a idas regulares ao cinema. Adoravam filmes de comédia.
Tão linda, a moça conheceu outro moço, que, interessado em sossego, quis se casar. Aflita, contou logo a boa nova a seu amigo, que a apoiou muito. Nunca mais se viram.
* * * * * * * * * * * * * * * *
O SANTO
Havia se acostumado a ser santo aquela imagem no altar da igreja mais próxima. Não me lembro direito qual mesmo o santo que era, mas era um santo. Tinha os olhos nus.
Dia a dia, como se fosse um pastor, via as ovelhas, digo, os devotos, indo e voltando de lá, deixando aos pés dele uma carta, uma vela, ou um bocado do olhar que o encarava.
Amigo de todos, o santo no altar não podia muita coisa, senão escutar e fazer ele mesmo sua prece a Jesus, a Maria, a Deus Pai. Talvez aquela gente precisasse do santo só isso.
* * * * * * * * * * * * * * * *
O HERÓI
Era um homem jovem e muito bonito. Pelo mesmo era isso o que lhe diziam. Tanto que, depois de um tempo, passou a acreditar que era uma espécie de herói, Eros, Hércules!
Malhava bastante e se sentia com muitos amigos, pois quase nunca estava sozinho. “A vida é tão boa! Sou tão amado!”, pensava, sem saber que amigos são joias muito raras.
Com a crise no País, sofreu um revés financeiro, perdeu o emprego, ficou sem dinheiro, nem para a academia. Aliás, para os velhos “amigos”, aquele herói virara um bandido.
Fonte:
Textos enviados pelo autor.
Era uma moça como inúmeras outras, cheia de sonhos, desejos e esperança. Um dia, conheceu um moço, com igual capacidade de amar e de acreditar na vida e nos outros.
Assim, a moça e o moço se tornaram os melhores amigos de sempre. Faziam tudo juntos, desde compras no mercado a idas regulares ao cinema. Adoravam filmes de comédia.
Tão linda, a moça conheceu outro moço, que, interessado em sossego, quis se casar. Aflita, contou logo a boa nova a seu amigo, que a apoiou muito. Nunca mais se viram.
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O SANTO
Havia se acostumado a ser santo aquela imagem no altar da igreja mais próxima. Não me lembro direito qual mesmo o santo que era, mas era um santo. Tinha os olhos nus.
Dia a dia, como se fosse um pastor, via as ovelhas, digo, os devotos, indo e voltando de lá, deixando aos pés dele uma carta, uma vela, ou um bocado do olhar que o encarava.
Amigo de todos, o santo no altar não podia muita coisa, senão escutar e fazer ele mesmo sua prece a Jesus, a Maria, a Deus Pai. Talvez aquela gente precisasse do santo só isso.
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O HERÓI
Era um homem jovem e muito bonito. Pelo mesmo era isso o que lhe diziam. Tanto que, depois de um tempo, passou a acreditar que era uma espécie de herói, Eros, Hércules!
Malhava bastante e se sentia com muitos amigos, pois quase nunca estava sozinho. “A vida é tão boa! Sou tão amado!”, pensava, sem saber que amigos são joias muito raras.
Com a crise no País, sofreu um revés financeiro, perdeu o emprego, ficou sem dinheiro, nem para a academia. Aliás, para os velhos “amigos”, aquele herói virara um bandido.
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Textos enviados pelo autor.
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