Abraça-me como se teu mar eu fosse
Brinca com minhas cores
Na morenice do teu ser
Descansa na esteira dos meus versos
E a ansiedade numa rede preguiçosa faça adormecer
À sombra das nuvens
Refresca o teu olhar no horizonte
De mãos dadas com o agora, sem promessas, sem depois
Silencia meus desejos em tua boca
Que a voz rouca em teus ouvidos seja uma inspiração
Deixa o nosso cheiro ir com o vento
E que nossos corpos se tornem em um só templo
Ao som do sino entre canções
Acredita que eu sou o teu amor pra vida inteira
E não somente uma paixão passageira
Ou quem sabe um simples deslize de verão.
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Ela
Entregou o seu coração
Mas ele
Não tinha onde guardar.
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… E tem umas horas boas
Na vida da gente,
Que dá vontade de pausar o tempo
Com muitas vírgulas,
Saboreando gole a gole,
Sem pressa alguma
De que chegue o ponto final.
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Havia tanta doçura em seu olhar
Que até os beija-flores
Faziam fila.
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Muitos caminhos a seguir
Mas meus pés viciados e desobedientes,
Até nos sonhos,
Só sabem percorrer o teu.
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Na escuridão
Estrelas brilham
Nos olhos do gato.
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Na sua trilha
Sempre parto
Na chegada
Me reparto
Pra caber em mim
Mais um pouquinho de você.
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Na tempestade dela
Fui amor
Fui calmaria
Mas quem diria
Na minha tempestade
Foi-se até a amizade
E ela foi dor
Foi furacão.
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O apito longínquo no passado
Ainda estremece o peito.
Fecho os olhos
E o trem estacionado na memória
Parte devagarinho
Carregado de lembranças.
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Platônico
Ela dizia
Que gostava do mar
Porque o mar era tanto, imenso...
Mal sabia ela
Que o meu amor por ela
Era ainda muito mais.
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Quando nasci
Um anjo me disse:
Vá! Seja feliz.
E foi o que fiz
Não fiquei juntando pedras
Corri atrás do vento.
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Sou abelha
Borboleta
Beija-flor.
Comigo
Levo de ti um pouco
Mas te deixo
Todo o meu amor.
Fonte:
Facebook do poeta.
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