Ares da boca-noitinha. Trevas chegando. Primícias do inverno. As gramas, o relvado, as plantas, logo estarão molhadinhos com a umidade noturna. Aves aninham, os seres se recolhem, a vida sossega.
Nas casas do sul, faíscas faiscando, fogões fumegando, achas crepitando. A tônica destes tempos - pinhão na chapa, chimarrão em curso, na mesa o vinho, para aquecer o corpo e alumbrar o pensamento.
Ali no jardim as assombrações da invernia - flores cobertas com panos, protegidas da geada que o frio promete. Sombras. Aves noturnas piam, estrelas cintilam, alma e seres harmonizam. Pelegos, achegos, arreglos . Sossegos . . .
Mádidas manhãs de maio. Campinas e canhadas, e as copadas, obras de arte fabricadas pelo sereno congelado. E os caminhos ? Branquinhos, geladinhos, outonados. Inverno. Hígido hiberno.
Surge o sol, carência intrusa !
Nas casas do sul, faíscas faiscando, fogões fumegando, achas crepitando. A tônica destes tempos - pinhão na chapa, chimarrão em curso, na mesa o vinho, para aquecer o corpo e alumbrar o pensamento.
Ali no jardim as assombrações da invernia - flores cobertas com panos, protegidas da geada que o frio promete. Sombras. Aves noturnas piam, estrelas cintilam, alma e seres harmonizam. Pelegos, achegos, arreglos . Sossegos . . .
Mádidas manhãs de maio. Campinas e canhadas, e as copadas, obras de arte fabricadas pelo sereno congelado. E os caminhos ? Branquinhos, geladinhos, outonados. Inverno. Hígido hiberno.
Surge o sol, carência intrusa !
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Texto enviado pelo autor.
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