MEU SOL
MOTE:
Chegaste, assim, de repente
na minha vida vazia,
trazendo um sol ainda quente,
quando já entardecia.
Amália Max
(Ponta Grossa/PR, 1929 – 2014)
GLOSA:
Chegaste, assim, de repente
dando muito amor, a mim.
Tua imagem atraente
pôs, na nostalgia, um fim!
Colocaste muita vida,
na minha vida vazia,
a estrada triste e comprida
transformou-se em alegria!
O teu calor envolvente
aqueceu meu coração,
trazendo um sol ainda quente,
resplendente de afeição!
Revivi, então, meus sonhos!
Trouxeste a policromia
àqueles dias tristonhos
quando já entardecia.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
TARDE VAZIA
MOTE:
Domingo, tarde vazia
uma saudade no ar
e um cheiro de maresia
que vem distante do mar.
Humberto Del Maestro
(Serra/ES)
GLOSA:
Domingo, tarde vazia
de uma acinzentada calma.
Sinto nela (qual magia)
o vazio de minha alma!
Nessa tarde - solidão,
uma saudade no ar
faz pulsar meu coração,
que já nem sabe chorar!
Sinto findar o meu dia
numa tristeza sem fim,
e um cheiro de maresia
penetra dentro de mim!
Com meu olhar já cansado,
olho, sem nada enxergar!
Só há sombra do passado,
que vem distante do mar.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
LÁGRIMA DOCE
MOTE:
Bendigo a lágrima doce
da chuva que cai lá fora.
Bom seria se assim fosse
o pranto que a gente chora!
José Valdez de Castro Moura
(Pindamonhangaba/SP)
GLOSA:
Bendigo a lágrima doce
que na tarde, cai tranquila,
pois tua lembrança, trouxe,
e é muito gostoso ouvi-la!
Essa lágrima bonita
da chuva que cai lá fora
o meu coração agita
e manda a tristeza embora!
Com esse sabor agridoce
eu sinto a chuva com gosto,
bom seria se assim fosse
as lágrimas do meu rosto!
Que bom seria, se um dia,
nos caminhos, vida afora,
que fosse só de alegria
o pranto que a gente chora!
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
CANTO AO DESENCANTO...
MOTE:
Liberto a paixão contida
seco as lágrimas do pranto...
e canto... à beira da vida
o meu canto ao desencanto...
Maria Lua
(Nova Friburgo/RJ)
GLOSA:
Liberto a paixão contida
deixo-a livre pelo espaço,
nessa lembrança sentida
do calor do teu abraço!
Quero me fazer feliz!
seco as lágrimas do pranto,
colorindo a tarde gris
com um punhado de encanto!
A esperança renascida
em minha alma, me faz bem,
e canto... à beira da vida
cantando a vida, também!
Peço ao vento do Universo,
que leve a todo recanto,
no carinho do meu verso,
o meu canto ao desencanto…
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
DELÍRIO
MOTE:
No delírio encontro jeito
de negar esta existência:
No vazio do meu leito
cabe apenas tua ausência.
Wanda de Paula Mourthé
(Belo Horizonte/MG)
GLOSA:
No delírio encontro jeito
de diminuir minha dor,
pois o meu sonho foi feito
de sementeiras de amor.
É difícil, eu bem sei,
de negar esta existência:
as lágrimas que chorei
já não têm mais consistência!
Aperta a dor no meu peito,
e o olhar vai à procura
no vazio do meu leito
da tão sonhada ventura!
Nesse vazio profundo,
sendo de grande abrangência,
mesmo o maior desse mundo,
cabe apenas tua ausência.
MOTE:
Chegaste, assim, de repente
na minha vida vazia,
trazendo um sol ainda quente,
quando já entardecia.
Amália Max
(Ponta Grossa/PR, 1929 – 2014)
GLOSA:
Chegaste, assim, de repente
dando muito amor, a mim.
Tua imagem atraente
pôs, na nostalgia, um fim!
Colocaste muita vida,
na minha vida vazia,
a estrada triste e comprida
transformou-se em alegria!
O teu calor envolvente
aqueceu meu coração,
trazendo um sol ainda quente,
resplendente de afeição!
Revivi, então, meus sonhos!
Trouxeste a policromia
àqueles dias tristonhos
quando já entardecia.
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TARDE VAZIA
MOTE:
Domingo, tarde vazia
uma saudade no ar
e um cheiro de maresia
que vem distante do mar.
Humberto Del Maestro
(Serra/ES)
GLOSA:
Domingo, tarde vazia
de uma acinzentada calma.
Sinto nela (qual magia)
o vazio de minha alma!
Nessa tarde - solidão,
uma saudade no ar
faz pulsar meu coração,
que já nem sabe chorar!
Sinto findar o meu dia
numa tristeza sem fim,
e um cheiro de maresia
penetra dentro de mim!
Com meu olhar já cansado,
olho, sem nada enxergar!
Só há sombra do passado,
que vem distante do mar.
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LÁGRIMA DOCE
MOTE:
Bendigo a lágrima doce
da chuva que cai lá fora.
Bom seria se assim fosse
o pranto que a gente chora!
José Valdez de Castro Moura
(Pindamonhangaba/SP)
GLOSA:
Bendigo a lágrima doce
que na tarde, cai tranquila,
pois tua lembrança, trouxe,
e é muito gostoso ouvi-la!
Essa lágrima bonita
da chuva que cai lá fora
o meu coração agita
e manda a tristeza embora!
Com esse sabor agridoce
eu sinto a chuva com gosto,
bom seria se assim fosse
as lágrimas do meu rosto!
Que bom seria, se um dia,
nos caminhos, vida afora,
que fosse só de alegria
o pranto que a gente chora!
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CANTO AO DESENCANTO...
MOTE:
Liberto a paixão contida
seco as lágrimas do pranto...
e canto... à beira da vida
o meu canto ao desencanto...
Maria Lua
(Nova Friburgo/RJ)
GLOSA:
Liberto a paixão contida
deixo-a livre pelo espaço,
nessa lembrança sentida
do calor do teu abraço!
Quero me fazer feliz!
seco as lágrimas do pranto,
colorindo a tarde gris
com um punhado de encanto!
A esperança renascida
em minha alma, me faz bem,
e canto... à beira da vida
cantando a vida, também!
Peço ao vento do Universo,
que leve a todo recanto,
no carinho do meu verso,
o meu canto ao desencanto…
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DELÍRIO
MOTE:
No delírio encontro jeito
de negar esta existência:
No vazio do meu leito
cabe apenas tua ausência.
Wanda de Paula Mourthé
(Belo Horizonte/MG)
GLOSA:
No delírio encontro jeito
de diminuir minha dor,
pois o meu sonho foi feito
de sementeiras de amor.
É difícil, eu bem sei,
de negar esta existência:
as lágrimas que chorei
já não têm mais consistência!
Aperta a dor no meu peito,
e o olhar vai à procura
no vazio do meu leito
da tão sonhada ventura!
Nesse vazio profundo,
sendo de grande abrangência,
mesmo o maior desse mundo,
cabe apenas tua ausência.
Fonte:
Gislaine Canales. Glosas. Glosas Virtuais de Trovas XVI. In Carlos Leite Ribeiro (produtor) Biblioteca Virtual Cá Estamos Nós. http://www.portalcen.org. Março 2004.
Gislaine Canales. Glosas. Glosas Virtuais de Trovas XVI. In Carlos Leite Ribeiro (produtor) Biblioteca Virtual Cá Estamos Nós. http://www.portalcen.org. Março 2004.
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