Na linha 49 rodam muitos veículos. Por vezes chegam ao ponto final dois ou três, ao mesmo tempo.
Por motivos diversos, foi proibida a mudança de passageiros do carro de trás para o da frente. Tal fato gerou muita reclamação da parte dos passageiros, que preferiam adiantar-se no carro da frente a ter que aguardar a vez daquele em que já estavam poder sair.
Num belo dia chega o cordial e prestativo motorista Cleber ao ponto, tendo um carro já estacionado à sua frente. Ao estacionar e preparar-se para descer e levar a ficha (guia) ao despachante, para a marcação do horário, uma senhora idosa, bem franzina, lhe pergunta:
– Posso passar para o carro da frente, meu filho?
– Não, senhora, infelizmente não pode mais.
– Mas eu estou com pressa!
– Mas não pode mais, minha senhora, é ordem do dono.
– Mas o que eu vou ficar fazendo aqui dentro?
Cleber, homem tranquilo, mas já se estressando, disse:
– Olha, minha senhora, a senhora pode fazer o que quiser.
Disse isso e desceu do veículo, junto com o cobrador, deixando apenas a porta dianteira (embarque) aberta, para caso algum passageiro quisesse ir logo subindo.
Cerca de dois minutos depois, enquanto conversava com o despachante no ponto final, Cleber sentiu um toque em suas costas. Era a velhinha.
– Meu filho, como é? Esse ônibus sai ou não sai?
– Mas, minha senhora, a porta de desembarque estava fechada! Como a senhora conseguiu descer?
– Ué, meu filho, eu passei por baixo da roleta! Tá pensando que eu sou quadrada???
Por motivos diversos, foi proibida a mudança de passageiros do carro de trás para o da frente. Tal fato gerou muita reclamação da parte dos passageiros, que preferiam adiantar-se no carro da frente a ter que aguardar a vez daquele em que já estavam poder sair.
Num belo dia chega o cordial e prestativo motorista Cleber ao ponto, tendo um carro já estacionado à sua frente. Ao estacionar e preparar-se para descer e levar a ficha (guia) ao despachante, para a marcação do horário, uma senhora idosa, bem franzina, lhe pergunta:
– Posso passar para o carro da frente, meu filho?
– Não, senhora, infelizmente não pode mais.
– Mas eu estou com pressa!
– Mas não pode mais, minha senhora, é ordem do dono.
– Mas o que eu vou ficar fazendo aqui dentro?
Cleber, homem tranquilo, mas já se estressando, disse:
– Olha, minha senhora, a senhora pode fazer o que quiser.
Disse isso e desceu do veículo, junto com o cobrador, deixando apenas a porta dianteira (embarque) aberta, para caso algum passageiro quisesse ir logo subindo.
Cerca de dois minutos depois, enquanto conversava com o despachante no ponto final, Cleber sentiu um toque em suas costas. Era a velhinha.
– Meu filho, como é? Esse ônibus sai ou não sai?
– Mas, minha senhora, a porta de desembarque estava fechada! Como a senhora conseguiu descer?
– Ué, meu filho, eu passei por baixo da roleta! Tá pensando que eu sou quadrada???
Fonte:
Ron Letta (Sammis Reachers). Rodorisos: histórias hilariantes do dia-a-dia dos Rodoviários.
São Gonçalo: Ed. do Autor, 2021.
Livro enviado pelo autor.
Ron Letta (Sammis Reachers). Rodorisos: histórias hilariantes do dia-a-dia dos Rodoviários.
São Gonçalo: Ed. do Autor, 2021.
Livro enviado pelo autor.
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