A fogueira de São João,
com as chamas reluzentes,
traz calor à tradição
com alegrias ardentes.
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A frequente impunidade,
que bem nos atesta a Imprensa,
leva a criminalidade
pensar que o crime compensa.
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Ainda que o seu passado
não tenha sido de glória,
você, com muito bom grado,
pode escrever nova história.
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A jaó*, na mata ao longe,
põe tristeza no seu canto,
chora o funeral do monge
que vai para o campo santo.
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com as chamas reluzentes,
traz calor à tradição
com alegrias ardentes.
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A frequente impunidade,
que bem nos atesta a Imprensa,
leva a criminalidade
pensar que o crime compensa.
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Ainda que o seu passado
não tenha sido de glória,
você, com muito bom grado,
pode escrever nova história.
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A jaó*, na mata ao longe,
põe tristeza no seu canto,
chora o funeral do monge
que vai para o campo santo.
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Jaó = é uma ave também conhecida como macucauá, sururina (Amazonas e Pará) e juó. Pertence a uma das mais antigas famílias do continente sul-americano, os tinamídeos. Com formato de corpo semelhante a galinhas, embora sem nenhum parentesco próximo com os galináceos.
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A Lua foi testemunha
das juras de um trovador;
você, então me propunha
eternizar este amor.
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Ao cair da noite, a Lua
se levanta no horizonte
e beija o Sol que a cultua
com tanta luz em sua fronte.
= = = = = = = = = = =
A santa cruz que te dei,
sem Jesus, ali, pregado,
prega o quanto te adorei,
ficando eu crucificado.
= = = = = = = = = = =
As pombas, que têm saudade,
voltam à tarde aos pombais;
mas quem foi pra eternidade,
ao tempo, não volta mais.
= = = = = = = = = = =
Indescritível bondade
tem o bom livro ao leitor;
com postura e seriedade,
é um exímio educador.
= = = = = = = = = = =
Muitos não viajam de avião,
- terrível coisa da altura -
têm sufoco e aflição,
que se traduz em paúra.
= = = = = = = = = = =
Mulher, de um cofre, é segredo
com muitos mistérios no ar;
entra em seu selo, mais cedo,
quem o amor lhe devotar.
= = = = = = = = = = =
Na florida minha Terra,
há riquezas naturais.
Na verde mata e na serra
- mananciais d'alvos cristais.
= = = = = = = = = = =
Na madrugada serena,
os campos brilham de prata,
a Lua, dona da cena,
poemas faz à cascata.
= = = = = = = = = = =
Nesta rua, onde moro,
passa a vida em liberdade;
mas não passa quem adoro
nem, de mim, passa a saudade.
= = = = = = = = = = =
Ontem - Cidade Menina,
hoje – a mais linda senhora!
E terás sempre, Londrina,
os esplendores da aurora.
= = = = = = = = = = =
Pequeninas mãos rosadas
de mil graças - carinhosas,
de boninas perfumadas,
meigas mãos, sois milagrosas.
= = = = = = = = = = =
Pinhalão dos cafezais,
Pátria minha dos primores,
mil riquezas sem iguais,
terra amada sempre em flores!
= = = = = = = = = = =
Quanta surpresa na vida
com as histórias de amor!
Quando a esperança é perdida,
fica uma história de dor.
= = = = = = = = = = =
Que venha a paz à minha alma,
qual brisa amena do sul,
que eu receba a meiga palma
da felicidade azul!
= = = = = = = = = = =
Você, sim, me surpreendeu
ao me dizer "vou-me embora"!
Era amor que já morreu,
sepultado co'a senhora!
= = = = = = = = = = =
Zabelê é uma jaó
que vela nalgum sertão;
seu canto é tristeza só,
- lembra a dor da solidão.
HOMENAGEM EM TROVAS
Vivo no mundo da Trova,
sou feliz e não me queixo;
cada dia, há quadra nova
no "Jornal do Seu Aleixo*.
= = = = = = = = = = =
Obrigado, grande Aleixo,
"Trovadoresco"* agradece.
Seria injusto desleixo
não aplaudir sua messe.
= = = = = = = = = = =
Salve, grande Benfeitor,
Seu Aleixo e sua Imprensa,
que dão sempre ao trovador
alegria mais intensa.
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A Lua foi testemunha
das juras de um trovador;
você, então me propunha
eternizar este amor.
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Ao cair da noite, a Lua
se levanta no horizonte
e beija o Sol que a cultua
com tanta luz em sua fronte.
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A santa cruz que te dei,
sem Jesus, ali, pregado,
prega o quanto te adorei,
ficando eu crucificado.
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As pombas, que têm saudade,
voltam à tarde aos pombais;
mas quem foi pra eternidade,
ao tempo, não volta mais.
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Indescritível bondade
tem o bom livro ao leitor;
com postura e seriedade,
é um exímio educador.
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Muitos não viajam de avião,
- terrível coisa da altura -
têm sufoco e aflição,
que se traduz em paúra.
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Mulher, de um cofre, é segredo
com muitos mistérios no ar;
entra em seu selo, mais cedo,
quem o amor lhe devotar.
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Na florida minha Terra,
há riquezas naturais.
Na verde mata e na serra
- mananciais d'alvos cristais.
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Na madrugada serena,
os campos brilham de prata,
a Lua, dona da cena,
poemas faz à cascata.
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Nesta rua, onde moro,
passa a vida em liberdade;
mas não passa quem adoro
nem, de mim, passa a saudade.
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Ontem - Cidade Menina,
hoje – a mais linda senhora!
E terás sempre, Londrina,
os esplendores da aurora.
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Pequeninas mãos rosadas
de mil graças - carinhosas,
de boninas perfumadas,
meigas mãos, sois milagrosas.
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Pinhalão dos cafezais,
Pátria minha dos primores,
mil riquezas sem iguais,
terra amada sempre em flores!
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Quanta surpresa na vida
com as histórias de amor!
Quando a esperança é perdida,
fica uma história de dor.
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Que venha a paz à minha alma,
qual brisa amena do sul,
que eu receba a meiga palma
da felicidade azul!
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Você, sim, me surpreendeu
ao me dizer "vou-me embora"!
Era amor que já morreu,
sepultado co'a senhora!
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Zabelê é uma jaó
que vela nalgum sertão;
seu canto é tristeza só,
- lembra a dor da solidão.
HOMENAGEM EM TROVAS
Vivo no mundo da Trova,
sou feliz e não me queixo;
cada dia, há quadra nova
no "Jornal do Seu Aleixo*.
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Obrigado, grande Aleixo,
"Trovadoresco"* agradece.
Seria injusto desleixo
não aplaudir sua messe.
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Salve, grande Benfeitor,
Seu Aleixo e sua Imprensa,
que dão sempre ao trovador
alegria mais intensa.
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Seu Aleixo: Proprietário de Jornal e amigo dos trovadores.
"O Trovadoresco": Jornal de poesias e trovas de Natal -RN - idealizado pelo poeta e trovador Ademar Macedo.
"O Trovadoresco": Jornal de poesias e trovas de Natal -RN - idealizado pelo poeta e trovador Ademar Macedo.
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Nesta rua do meu sonho
brilham trovas desde a aurora;
dar-lhe a mão eu me proponho
em Trovápolis* agora.
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Nesta rua do meu sonho
brilham trovas desde a aurora;
dar-lhe a mão eu me proponho
em Trovápolis* agora.
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Trovápolis: Cidade imaginária dos trovadores, criada pelo trovador potiguar. Francisco Macedo, irmão de Ademar Macedo. Uma das ruas da cidade leva o nome do autor.
Fonte:
Lairton Trovão de Andrade. Perene alvorecer. 2016.
Livro enviado pelo autor.
Lairton Trovão de Andrade. Perene alvorecer. 2016.
Livro enviado pelo autor.
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