ENFIM UM POEMA DE AMOR
Gostaria de estender os meus sonhos sob seus pés,
E oferecer o céu embrulhado com cores de fim de tarde,
Gostaria eu, de te dar a verdade do universo
em doses pequenas de deslumbramento,
Gostaria de te dar tudo que tenho de humanidade, filosofia e amor,
Mas sou um pobre de espírito,
E só lhe posso dar meus sonhos, e estendê-los grato a seus pés.
Só peço que caminhe suave e leve, pois pisas sobre tudo que sou.
RASTROS COLORIDOS
A borboleta bateu violentamente no vidro do carro,
Deixou uma marca amarela e vermelha,
Não vi a borboleta,
Não sei se está morta,
Deixou para mim dois segundos de pena e um vidro pintado com sua marca,
Pobre borboleta!!! Bonita e passageira,
logo esquecida ,
deixou rastros coloridos.
A rua onde o menino foi morto segue seu ritmo normal como se nada houvesse acontecido.
A tarde lavei o vidro do carro.
COISAS QUE TEM NOMES
Luzia na cidade enquanto luzia o dia,
Luzia à cidade enquanto luzia dormia,
Luzia à noite,
A noite luzia para luzia,
Luzia mulher,
Luzia a cruz,
Luzia o verbo,
Luzia a luz,
Luzia também os sonhos de luzia,
Enquanto dormia,
Luzia luzia na noite fria.
ÓTICA SEMIÓTICA
Idéia estranha na mente,
Lóbulo esquerdo vagaroso,
Cérebro viscoso,
Cabeça grande e oca,
Cama barulhenta e suja,
Quarto quente,
Casa minúscula,
Rua esburacada,
Vila nova,
Cidade velha,
Estado bruto,
País da esperança,
Continente da pobreza,
Planeta azul cinzento,
Sistema solar moribundo,
Via láctea leitosa,
Universo crescente,
Deus no trono,
Além deus impensado,
Ventre do desconhecido,
Idéia estranha no ventre...
E tudo acaba onde começou...
================
Gostaria de estender os meus sonhos sob seus pés,
E oferecer o céu embrulhado com cores de fim de tarde,
Gostaria eu, de te dar a verdade do universo
em doses pequenas de deslumbramento,
Gostaria de te dar tudo que tenho de humanidade, filosofia e amor,
Mas sou um pobre de espírito,
E só lhe posso dar meus sonhos, e estendê-los grato a seus pés.
Só peço que caminhe suave e leve, pois pisas sobre tudo que sou.
RASTROS COLORIDOS
A borboleta bateu violentamente no vidro do carro,
Deixou uma marca amarela e vermelha,
Não vi a borboleta,
Não sei se está morta,
Deixou para mim dois segundos de pena e um vidro pintado com sua marca,
Pobre borboleta!!! Bonita e passageira,
logo esquecida ,
deixou rastros coloridos.
A rua onde o menino foi morto segue seu ritmo normal como se nada houvesse acontecido.
A tarde lavei o vidro do carro.
COISAS QUE TEM NOMES
Luzia na cidade enquanto luzia o dia,
Luzia à cidade enquanto luzia dormia,
Luzia à noite,
A noite luzia para luzia,
Luzia mulher,
Luzia a cruz,
Luzia o verbo,
Luzia a luz,
Luzia também os sonhos de luzia,
Enquanto dormia,
Luzia luzia na noite fria.
ÓTICA SEMIÓTICA
Idéia estranha na mente,
Lóbulo esquerdo vagaroso,
Cérebro viscoso,
Cabeça grande e oca,
Cama barulhenta e suja,
Quarto quente,
Casa minúscula,
Rua esburacada,
Vila nova,
Cidade velha,
Estado bruto,
País da esperança,
Continente da pobreza,
Planeta azul cinzento,
Sistema solar moribundo,
Via láctea leitosa,
Universo crescente,
Deus no trono,
Além deus impensado,
Ventre do desconhecido,
Idéia estranha no ventre...
E tudo acaba onde começou...
================
Sobre o Autor
Seu nome verdadeiro é Alex Mendes. Usa o sobrenome "SOREL " em homenagem ao livro "O vermelho e o negro" de Stendhal , cujo personagem principal tem esse sobrenome . Trabalha em Piracicaba como gerente de lojas mas sempre viveu em Votorantim e hoje mora em Sorocaba. Formou-se pela Escola Técnica Rubens de Faria e estudou Administração e Jornalismo na Uniso (embora não tenha concluído nenhum dos dois cursos). Gosta de ler e de escrever. Gosta muito de literatura e seus textos seguem um estilo livre. Já morou na Irlanda, o que lhe deu ampla bagagem de experiências nos mais diferentes setores. Solteiro, noivo, pretende se casar em breve com Carla.
Fonte:
Sorocult.
Seu nome verdadeiro é Alex Mendes. Usa o sobrenome "SOREL " em homenagem ao livro "O vermelho e o negro" de Stendhal , cujo personagem principal tem esse sobrenome . Trabalha em Piracicaba como gerente de lojas mas sempre viveu em Votorantim e hoje mora em Sorocaba. Formou-se pela Escola Técnica Rubens de Faria e estudou Administração e Jornalismo na Uniso (embora não tenha concluído nenhum dos dois cursos). Gosta de ler e de escrever. Gosta muito de literatura e seus textos seguem um estilo livre. Já morou na Irlanda, o que lhe deu ampla bagagem de experiências nos mais diferentes setores. Solteiro, noivo, pretende se casar em breve com Carla.
Fonte:
Sorocult.
Nenhum comentário:
Postar um comentário