Uma Trova Nacional
Ao vê-la, sente que a odeia,
fica tenso e encolhe a pança...
todo dia a briga é feia
entre um gordo... e uma balança!
–TEREZINHA BRISOLLA/SP–
Uma Trova Potiguar
Eu choro igual Madalena,
pra não perder uma farra.
Mas, pra missa ou pra novena,
eu só vou, se for na marra!
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Uma Trova Premiada
2003 - Belém/PA
Tema: CORETO - M/E
No coreto, atrapalhado,
o maestro me dá dó:
prometeu tocar dobrado
mas tocou uma vez só...
–MARINA BRUNA/SP–
Uma Trova de Ademar
Pelas “coisas” que fazia,
vive o malandro enjaulado;
usando de noite a dia
o seu “pijama listrado”.
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
A solteirona infeliz
viu sua casa assaltada,
ladrão levou o que quis:
menos a pobre coitada.
–GRAZIELA LYDIA MONTEIRO/MG–
Simplesmente Poesia
MOTE:
“Veado” talvez não seja,
mas trejeitos ele tem.
GLOSA:
Em qualquer canto que esteja
quer sentado, quer de pé,
parece mais que é mulher,
“veado”, talvez não seja.
Toda mão que aperta beija,
chama todos de meu bem,
casar, não quer com ninguém
e só fala afeminado;
pode até não ser veado,
mas trejeitos ele tem.
–LUIZ XAVIER/RN–
Estrofe do Dia
Lá em casa a crise é tanta
que eu nem sei como resisto,
a roupa que estou usando
é minha e do Evaristo,
quando em não visto, ele veste;
quando ele não veste, eu visto.
–AFONSO PEQUENO/PE–
Soneto do Dia
–LUIZ LEITÃO/PE–
Na Loja
Seguida da vovó, meiga e bonita,
ela entrou numa loja, no armarinho...
– Tem fita de cetim azul-marinho?
Qual o preço? –perguntou ela, catita.
Um beijo cada metro, senhorita!
Respondeu-lhe o caixeiro com carinho.
– É muito caro, mas, enfim, mocinho,
corte-me doze metros desta fita!
Já se sabe: o caixeiro como um raio,
cortava a fita quase num desmaio
sem ter sequer da tesourinha dó.
– Pronto, formosa! O pagamento agora...
E a moça lhe responde sem demora:
– Adeus! Quem paga as compras é a vovó...
Fonte:
Textos enviados pelo autor
Ao vê-la, sente que a odeia,
fica tenso e encolhe a pança...
todo dia a briga é feia
entre um gordo... e uma balança!
–TEREZINHA BRISOLLA/SP–
Uma Trova Potiguar
Eu choro igual Madalena,
pra não perder uma farra.
Mas, pra missa ou pra novena,
eu só vou, se for na marra!
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Uma Trova Premiada
2003 - Belém/PA
Tema: CORETO - M/E
No coreto, atrapalhado,
o maestro me dá dó:
prometeu tocar dobrado
mas tocou uma vez só...
–MARINA BRUNA/SP–
Uma Trova de Ademar
Pelas “coisas” que fazia,
vive o malandro enjaulado;
usando de noite a dia
o seu “pijama listrado”.
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
A solteirona infeliz
viu sua casa assaltada,
ladrão levou o que quis:
menos a pobre coitada.
–GRAZIELA LYDIA MONTEIRO/MG–
Simplesmente Poesia
MOTE:
“Veado” talvez não seja,
mas trejeitos ele tem.
GLOSA:
Em qualquer canto que esteja
quer sentado, quer de pé,
parece mais que é mulher,
“veado”, talvez não seja.
Toda mão que aperta beija,
chama todos de meu bem,
casar, não quer com ninguém
e só fala afeminado;
pode até não ser veado,
mas trejeitos ele tem.
–LUIZ XAVIER/RN–
Estrofe do Dia
Lá em casa a crise é tanta
que eu nem sei como resisto,
a roupa que estou usando
é minha e do Evaristo,
quando em não visto, ele veste;
quando ele não veste, eu visto.
–AFONSO PEQUENO/PE–
Soneto do Dia
–LUIZ LEITÃO/PE–
Na Loja
Seguida da vovó, meiga e bonita,
ela entrou numa loja, no armarinho...
– Tem fita de cetim azul-marinho?
Qual o preço? –perguntou ela, catita.
Um beijo cada metro, senhorita!
Respondeu-lhe o caixeiro com carinho.
– É muito caro, mas, enfim, mocinho,
corte-me doze metros desta fita!
Já se sabe: o caixeiro como um raio,
cortava a fita quase num desmaio
sem ter sequer da tesourinha dó.
– Pronto, formosa! O pagamento agora...
E a moça lhe responde sem demora:
– Adeus! Quem paga as compras é a vovó...
Fonte:
Textos enviados pelo autor
Um comentário:
Querido José, muito obrigada pelas bem-humuradas trovas, me divertiram muito, eu estava precisando disso. Obrigada.Abraços!
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