segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 270)


Uma Trova Nacional

Quando a chuva do Céu desce
e o ventre da Terra alcança
a Vida se reverdece
e tem o tom da Esperança.
–SÔNIA MARTELO/PR–

Uma Trova Potiguar

Meus sonhos da mocidade,
hoje são meus pesadelos;
lembrados, sinto saudade,
mas é tolice esquecê-los!
–PROF. GARCIA/RN–

Uma Trova Premiada

2008 - Bandeirantes/PR
Tema: AUDÁCIA - Venc.

De um modo bem singular,
há quem, nesta vida breve,
tenha audácia de cobrar
da vida... o que ela não deve!
–JOÃO FREIRE FILHO/RJ–

Uma Trova de Ademar

Ao me tornar Trovador
eu pus dentro do meu ser,
lenitivos para a dor
e mais razões pra viver!
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Meu palhaço de brinquedo,
meu talismã de retalhos
hoje é cofre de um segredo
destes meus sonhos grisalhos!...
ADELIR MACHADO/RJ–

Simplesmente Poesia

–ANTONIO M. A. SARDENBERG/RJ–
Presa

Quero ser a sua presa,
Enroscar-me em sua teia
Sem reação ou defesa,
Ser manjar em sua mesa,
Deixar sugar o meu sangue
Até secar minha veia...

Quero ser seu alimento,
Provisão de cada dia,
Ser o seu pão, seu sustento,
E depois do acalento,
Ser sua noite de orgia.

Eu quero ser o seu vinho,
O cálice que inebria.
Ser madrugada, seu dia,
Ser seu parceiro no ninho.

Quero ser a sinfonia
Mais suave e maviosa,
Ser seu verso e sua prosa
Seu delírio e fantasia...

Quero ser a sua rima,
Sua trova e sextilha,
Sua estrada, sua trilha,
Seu fogo ardente, seu clima.

Estrofe do Dia

Vejo de cima dos montes
as obras da natureza,
feitas por Deus com capricho
e com tamanha grandeza;
a tudo deu esplendores
aos arco-íres deu as cores
de exuberantes beleza.
–HÉLIO PEDRO/RN–

Soneto do Dia


–CARMO VASCONCELOS/PT–
Já Fui…

Já fui… Não serei mais a complacente!
Rompi co’a tese alvar do faz-de-conta,
Cansei de aparentar a lassa tonta
Pra dar sono de paz a falsa gente.

Na negativa firme, inabalável,
Sem engolir dilemas, reticências,
Darei meu não pra incómodas cedências,
Meu claro sim, somente ao desejável!

Ficar… Não ficarei a contra-gosto!
E calma no repúdio darei fora
A quem traga ao meu ser pranto e desgosto!

D’ alma leve, sem peso que a atormente,
Serei, por fim, inteira desde agora!
Já fui… Não serei mais a complacente!

Fontes:
Textos enviados pelo Autor
Orkugifs

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