sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 260)

Stonehenge (por John Constable 1776 - 1837)
Uma Trova Nacional

Quando em meus braços te aperto
numa ternura sem fim,
eu sinto que mesmo perto
tu ficas longe de mim.
–CLÊNIO BORGES/RS–

Uma Trova Potiguar

Sei que deste mundo lindo
vou sair, só não sei quando,
mas quero morrer dormindo
para entrar no céu sonhando.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–

Uma Trova Premiada

2007 - Bandeirantes/PR
Tema: DESVELO - Venc.

Quem dera a Justiça cega
pudesse ver, tão somente,
a falsa prova que entrega
- sem desvelo – um inocente!
–RENATA PACCOLA/SP–

Uma Trova de Ademar

Disse para minha amada
baseado num estudo:
todo amor nasce de um nada,
e morre, de quase tudo!!!
ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Bendigo a pessoa honrada
que guarda, na alma, a raiz
da humildade ilimitada
de São Francisco de Assis.
–JOSÉ MARIA M. ARAÚJO/RJ–

Simplesmente Poesia

Tenho que agir agora,
vou resolver a questão,
pra poupar meu coração
mandei a saudade embora;
agi logo sem demora
pois ela a paz me roubou,
quase até que me matou
e criou ódio de mim,
querendo ver o meu fim,
ela se foi mas voltou.
–MAJÓ/RN–

Estrofe do Dia

Calmamente por ti vou esperar
os trezentos e sessenta e cinco dias,
me distraio escrevendo poesias
pra depois em teus braços recitar.
Esse dia pra nós há de chegar
acendendo entre nós eterna chama,
nosso pranto que hoje se derrama
vai tornar-se em doçura de quimera;
um minuto é demais pra quem espera
e uma vida inda é pouco pra quem ama.
–MANOEL XUDU/PB–

Soneto do Dia

–CARMO VASCONCELOS/Portugal
Meu Novo Amor.

Chegas-me de surpresa neste Inverno!
Como me adivinhaste assim tão só,
Mordendo da saudade o amargo pó,
Roçando o cio nas grades deste inferno?

Quem te mandou?... Demónio ou zelo de anjos?
Trazes dos deuses, néctar nos teus beijos,
No mel da voz, hipnóticos harpejos,
Mescla de harpas e cítaras com banjos!

Mas... não sei se te quero ou mando embora,
Se me entrelaço ao róseo desta aurora
Ou se me solto às sombras do poente...

Somar bisado arco-íris na memória,
Dos tais que chuva intrusa rouba a glória?...
- Não sei, meu novo amor, sinceramente!

Fonte:
Textos enviados pelo Autor

Nenhum comentário: