CÁLICE
Se o amor acabou,
traz-me o cálice
que finda esta vida,
transforma minha alma
nas flores, na lua.
Se o amor acabou,
acabou-se a lida.
Traz-me o cálice
sem despedida.
Esquece as juras
Sob a luz da lua,
esquece que minh’alma
desejava a tua.
Esquece o silêncio
na madrugada fria,
minh’alma partiu,
sem despedida
pra longe da tua.
VIDA
A vida é uma metáfora tão mágica,
Que confunde até o crepúsculo da aurora.
O segredo está em saber acreditar.
O pingo da chuva quando se lança
Do firmamento ao chão,
Não é um suicida,
É um aventureiro
Em busca do mar.
SAUDADE
A saudade é uma flecha doída
Corta o peito, deixa a alma traída,
Nem mesmo as mágicas do tempo
Selam esta ferida.
Tece as rendas do tempo em nossa face
Nos escraviza, nos minimiza, tira da gente
O melhor da vida.
FOGUEIRA
Coração, deixa de besteira,
O amor é apenas uma fogueira
Queima a alma inteira.
Como fogo na lareira
Vai nos queimando como madeira
Nos consumindo a vida inteira.
É uma chama traiçoeira
Quer nos sufocar, apedrejar,
Aniquilar.
Nunca tente pular esta fogueira
Uma ferida corta a carne quer não queira,
E nos aprisiona nesta chama traiçoeira.
É inútil relutar, nem mesmo nossas cinzas,
Conseguem se libertar de alguma maneira.
O amor é apenas uma fogueira, chama traiçoeira.
MEU VÍCIO
Alucinação,
Loucura,
Palavra fria,
Ternura.
Foi se o tempo
Do meu ócio,
Desejar não posso.
Estou aprisionado
No meu vício,
Já quase não existo.
Fraquejante
Eu desisto,
Não da vida,
Do meu vício.
Esta paixão suicida
Que fiz de abrigo
Roubou-me a vida.
–––––––––-
Se o amor acabou,
traz-me o cálice
que finda esta vida,
transforma minha alma
nas flores, na lua.
Se o amor acabou,
acabou-se a lida.
Traz-me o cálice
sem despedida.
Esquece as juras
Sob a luz da lua,
esquece que minh’alma
desejava a tua.
Esquece o silêncio
na madrugada fria,
minh’alma partiu,
sem despedida
pra longe da tua.
VIDA
A vida é uma metáfora tão mágica,
Que confunde até o crepúsculo da aurora.
O segredo está em saber acreditar.
O pingo da chuva quando se lança
Do firmamento ao chão,
Não é um suicida,
É um aventureiro
Em busca do mar.
SAUDADE
A saudade é uma flecha doída
Corta o peito, deixa a alma traída,
Nem mesmo as mágicas do tempo
Selam esta ferida.
Tece as rendas do tempo em nossa face
Nos escraviza, nos minimiza, tira da gente
O melhor da vida.
FOGUEIRA
Coração, deixa de besteira,
O amor é apenas uma fogueira
Queima a alma inteira.
Como fogo na lareira
Vai nos queimando como madeira
Nos consumindo a vida inteira.
É uma chama traiçoeira
Quer nos sufocar, apedrejar,
Aniquilar.
Nunca tente pular esta fogueira
Uma ferida corta a carne quer não queira,
E nos aprisiona nesta chama traiçoeira.
É inútil relutar, nem mesmo nossas cinzas,
Conseguem se libertar de alguma maneira.
O amor é apenas uma fogueira, chama traiçoeira.
MEU VÍCIO
Alucinação,
Loucura,
Palavra fria,
Ternura.
Foi se o tempo
Do meu ócio,
Desejar não posso.
Estou aprisionado
No meu vício,
Já quase não existo.
Fraquejante
Eu desisto,
Não da vida,
Do meu vício.
Esta paixão suicida
Que fiz de abrigo
Roubou-me a vida.
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Professora, escritora, poetisa. Nasceu em Filadélfia, Estado do Tocantins. Radicada em Brasília há quinze anos, é formada em Artes/Teatro. Especialista em Arte-Educação e Tecnologias Contemporâneas. Pós-graduada em Arteterapia.
Vencedora do XXIII PRÊMIO INTERNACIONAL DE POESIA NOSSIDE 2007 em Reggio Calábria – Itália.
Livros publicados: Querido Mundo (poesia) 2005. Participou de diversas antologias.
Página pessoal: http://ideiaspoeticas.blogspot.com
Vencedora do XXIII PRÊMIO INTERNACIONAL DE POESIA NOSSIDE 2007 em Reggio Calábria – Itália.
Livros publicados: Querido Mundo (poesia) 2005. Participou de diversas antologias.
Página pessoal: http://ideiaspoeticas.blogspot.com
Redatora do site Cerrado Poético – www.cerradopoetico.com.br
Fonte:
Antonio Miranda
Antonio Miranda
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