Porto de Santos 1888. Pintura de Benedito Calixto |
Aquela pequena porção de água
Que contornava a orla e cobria a areia
Trazia junto de mim e a beira de ti
Aquele segundo de canção eterna
A melodia da minha vida inteira
Dizia no instante que eras única ali
Aqui, ali, somos!
E até hoje Santos, eu não sabia...
Que tu me dizias tanto!
Do último andar das tuas pedras
Ergue-se os teus últimos olhos
Colados no papagaio que sobe
E nessa passagem eu sinto
Que tu passas dentro de mim
O sol se põe e apareço crescendo
Nas fotos dos teus jardins...
Ah Santos, como é bom
Ser pouco diante de tanto!
Se é desse chão que a poesia brota
Nos teus canais e abraços ao mundo
Como brilha o Sol nos orvalhos de tua manhã
Sobre os senhores e as senhoras do teu coração
A palavra só, a ti não comporta
Mas lança uma flecha para o amanhã
Assim, por aqui te vejo, cresço e me lanço...
Por que Santos...
Não te amar tanto?
Fonte:
http://praladomundo.blogspot.com.br/2008/01/poema-para-minha-cidade.html
Que contornava a orla e cobria a areia
Trazia junto de mim e a beira de ti
Aquele segundo de canção eterna
A melodia da minha vida inteira
Dizia no instante que eras única ali
Aqui, ali, somos!
E até hoje Santos, eu não sabia...
Que tu me dizias tanto!
Do último andar das tuas pedras
Ergue-se os teus últimos olhos
Colados no papagaio que sobe
E nessa passagem eu sinto
Que tu passas dentro de mim
O sol se põe e apareço crescendo
Nas fotos dos teus jardins...
Ah Santos, como é bom
Ser pouco diante de tanto!
Se é desse chão que a poesia brota
Nos teus canais e abraços ao mundo
Como brilha o Sol nos orvalhos de tua manhã
Sobre os senhores e as senhoras do teu coração
A palavra só, a ti não comporta
Mas lança uma flecha para o amanhã
Assim, por aqui te vejo, cresço e me lanço...
Por que Santos...
Não te amar tanto?
Fonte:
http://praladomundo.blogspot.com.br/2008/01/poema-para-minha-cidade.html
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