sábado, 25 de julho de 2020

João Alphonsus (1901 – 1944)


João Alphonsus de Guimaraens nasceu em Conceição do Mato Dentro/MG, a 6 de abril de 1901, terceiro filho do grande poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens.

Iniciou seus estudos em Mariana e, aos 17 anos, se mudou para Belo Horizonte, onde finalizou a graduação em Direito. Foi Promotor de Justiça e Procurador-Geral do Estado.

Publicou seus primeiros poemas na revista Fon-Fon, em 1918. Em 1925, fundou a revista Verde em parceria com Antônio Mendes e outros companheiros. Influenciado pelo simbolismo, inicialmente escrevia somente poemas. Em contato com o modernismo, passou a escrever romances e contos, incorporando a fala coloquial e neologismos.

Recebeu o prêmio Machado de Assis com o romance Totônio Pacheco, em 1934; o Prêmio da Academia Brasileira de Letras pelo romance Rola-Moça (1938); e o romance A Pesca da Baleia (1943).

João Alphonsus, na expressão do poeta e amigo Drummond, criou "uma literatura humana, terrivelmente humana, miudamente, dolorosamente humana". Foi um dos maiores nomes da nossa literatura. Sobre o autor diz Pedro Nava em suas memórias: "Esse poeta, filho de poeta, teve uma das mais brilhantes carreiras literárias de sua geração." "A linguagem de João Alphonsus é límpida, simples, cheia de equilíbrio, de valores estilísticos, da musicalidade de quem sabia admiravelmente o verso."

João Alphonsus faleceu em Belo Horizonte em 24 de maio de 1944, deixando sua esposa Esmeralda Vianna de Guimaraens e 3 filhos: João Alphonsus de Guimaraens Filho, Liliana Baeta Viana de Guimaraens e Fernão Baeta Vianna de Guimaraens.

Obras
1931 - Galinha Cega (contos); 1934 - Totônio Pacheco (romance); 1938 - Rola-Moça (romance); 1942 - A Pesca da Baleia (contos); 1943 - Eis a noite! (contos); 1965 - Contos e Novelas

Fontes:
Wikipedia
Imagem = http://www.rascunho.com.br

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