segunda-feira, 6 de julho de 2020

Silmar Böhrer (Croniquinha) 4


Noites de ventos são parcerias no meu viver ventaneiro. Por onde ande são perenes companhias, intangíveis, invencíveis. Manhãs, tardes, noites, altas madrugadas.

Vagam ventos vagabundos 
ventarolando vozeiros, 
velhos ventos vagam mundos, 
velozes voláteis, vezeiros.

O responsório parece não ter igual, os ventos são deslumbramentos numa hosana celestial. Vamos, eu e os ventos - esses viajantes transitórios que levam e trazem cantigas de muito longe, as ondas dos mares e a poesia do mundo.

VAGUEIAM VERSOS VENTANEIROS.

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Texto enviado pelo autor

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