sinopse feita por Lúcia Barcelos.
Nessa trajetória temos quedas, levantamos, convivemos, celebramos passagens, superamos etapas, enfim, existimos. E apesar de às vezes presos à teia da ilusão terrena, sentimos que somos dotados de um algo mais, que transcende à reles existência. Percebemos que não somos apenas corpo e mente (intelecto), pois no recôndito do nosso ser, no reservatório de nossas emoções, sentimo-nos tocados por uma Energia Suprema, ainda que indescritível.
Através da personagem do presente romance, Jaqueline aborda que, por mais que o nosso intelecto possibilite compreender a lógica dos acontecimentos, nossa alma por vezes leva “choques” e nos desacomoda diante de certas coisas inevitáveis: da perda de um ente querido, por exemplo. E experimentamos uma sensação de ter a alma vazia e triste! A autora fala da realidade da vida, onde há bônus e há ônus. Todos têm seus prêmios e suas penas!
Num dado momento da narrativa, Jaqueline abre parênteses para uma revelação autobiográfica. Abre também seu próprio coração e chama a atenção para o fato de que nem sempre os laços de sangue significam união no sentido verdadeiro da palavra. Nem sempre a família sanguínea é a família amorosa na dimensão do espírito.
Qualquer pessoa, em qualquer condição, pode experimentar a solidão da incompreensão e do desamor. Ela fundamenta por observação e por experiências próprias, que a perfeição e a plenitude não existem nesse plano, nessa vida material. Todos, em qualquer contexto do nosso cotidiano, em algum momento nos deparamos com inquietudes e momentos de profunda tristeza ou até mesmo depressão!
Jaqueline traz à tona a delicada questão do suicídio, de uma forma jamais vista. E indica as soluções que vêm do Alto, da Misericórdia do Criador. Ela chama a atenção para a intercessão Divina nos momentos extremos, quando precisamos dar à alma, o conforto de novos horizontes, sonhos, esperanças, enfim, a luz implícita no AMOR que mostra veredas, que não aquelas cheias dos impedimentos das pedras e espinhos da realidade do nosso Planeta.
Jaqueline, com seu testemunho, com suas palestras e o dom da escrita, aponta que muitas vezes no limiar da trilha escolhida, ainda que sem respostas exatas, nos resta ter fé, aceitar nossos caminhos mudar de rumo quando e quantas vezes forem necessárias... É a metáfora da evolução. E sempre bendizendo as afeições que colhemos neste nosso andar pelo tempo e pela nossa própria vida!
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Jaqueline Machado nasceu em Cachoeira do Sul, em 1979. Poetisa, escritora e palestrante é autora de doze livros. Delegada da União Brasileira de Trovadores (UBT) na cidade.
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Fonte:
Texto enviado pela autora.
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