CODINOME
Aturde meu corpo
velhas, renitentes dores.
Nenhuma tem nome.
Chegam sorrateiras, roubam meu descanso,
deitam sobre mim, são pesadas;
Querem subtrair até minha fome,
meus desejos, sonhos, minha alma
que suplica analgesia, um codinome.
= = = = = = = = = = = = =
DIAS DE RENASCER...
Auroro minha vida
pensando como parir
dias de renascer.
Ouço tocar aquela música bonita
que lembra ilusão, desejos, sonhos,
tempo que passou; melhor esquecer!
Nos planos de agora, mansidão,
a quietude para saber viver.
= = = = = = = = = = = = =
EFEMERIDADES!
Visitei teus olhos,
neles vi sonhos,
tristezas manchadas, saudades!
Um verbo que morreu sufocado
estrangulado, desdenhado por um amor
aprazível aos manejos das impetuosidades.
Os furacões que suplantam razões
guiam-se volúveis na paixão: efemeridades.
= = = = = = = = = = = = =
OLHAR DISTANTE!
Sensível demais sou,
doem-me as lembranças,
o tempo passa...
Rastreia meu deserto, páginas alheias
que me doem, rumo incerto...
Na pele que resseca, argamassa!
Sobre a ferida, uivo silenciosa,
Um olhar distante me perpassa.
= = = = = = = = = = = = =
PEQUENO COLIBRI
Esperei teu beijo,
meu pequeno colibri,
o dia inteiro.
Quanta falta faz teu carinho,
o teu amor me visitando
na solidão esquecida deste canteiro.
Espero-te com orvalho nas pétalas,
ansiando tua chegada, "seu" beijoqueiro.
= = = = = = = = = = = = =
ROSTOS RISONHOS
Sorrisos de Sol
embalam as memórias:
Primaveras de antanho.
Povoam de imagens, rostos risonhos,
coloridos sonhos; alegres crianças brincando...
Bebem alegria sem medir tamanho.
Olhares vividos, bailando, rodopiando animados…
Cabelos esvoaçando, tons de castanho.
= = = = = = = = = = = = =
TUAS MÃOS
Perfeitas são tuas
Mãos macias, ágeis
Quando me acariciam
Logo me fazem desejar mais!
Implorar que não parem; deslizam
Sobre meu corpo, ensaiando... Prefaciam
O texto dos nossos desejos
Encobertos nos gestos que evidenciam.
= = = = = = = = = = = = =
VESTIDA DE POESIA, SOU
AMOR, FANTASIA, PAIXÃO!
Imagens, melodia, paixão,
vestem minha vida,
revelam-me em poesia.
Sou de nome, combustão forte,
bailo nas músicas das sensações,
sinto na pele misteriosa ventania,
que sopra nos dias, paz.
Amar e renovar-se em alegria.
Aturde meu corpo
velhas, renitentes dores.
Nenhuma tem nome.
Chegam sorrateiras, roubam meu descanso,
deitam sobre mim, são pesadas;
Querem subtrair até minha fome,
meus desejos, sonhos, minha alma
que suplica analgesia, um codinome.
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DIAS DE RENASCER...
Auroro minha vida
pensando como parir
dias de renascer.
Ouço tocar aquela música bonita
que lembra ilusão, desejos, sonhos,
tempo que passou; melhor esquecer!
Nos planos de agora, mansidão,
a quietude para saber viver.
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EFEMERIDADES!
Visitei teus olhos,
neles vi sonhos,
tristezas manchadas, saudades!
Um verbo que morreu sufocado
estrangulado, desdenhado por um amor
aprazível aos manejos das impetuosidades.
Os furacões que suplantam razões
guiam-se volúveis na paixão: efemeridades.
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OLHAR DISTANTE!
Sensível demais sou,
doem-me as lembranças,
o tempo passa...
Rastreia meu deserto, páginas alheias
que me doem, rumo incerto...
Na pele que resseca, argamassa!
Sobre a ferida, uivo silenciosa,
Um olhar distante me perpassa.
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PEQUENO COLIBRI
Esperei teu beijo,
meu pequeno colibri,
o dia inteiro.
Quanta falta faz teu carinho,
o teu amor me visitando
na solidão esquecida deste canteiro.
Espero-te com orvalho nas pétalas,
ansiando tua chegada, "seu" beijoqueiro.
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ROSTOS RISONHOS
Sorrisos de Sol
embalam as memórias:
Primaveras de antanho.
Povoam de imagens, rostos risonhos,
coloridos sonhos; alegres crianças brincando...
Bebem alegria sem medir tamanho.
Olhares vividos, bailando, rodopiando animados…
Cabelos esvoaçando, tons de castanho.
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TUAS MÃOS
Perfeitas são tuas
Mãos macias, ágeis
Quando me acariciam
Logo me fazem desejar mais!
Implorar que não parem; deslizam
Sobre meu corpo, ensaiando... Prefaciam
O texto dos nossos desejos
Encobertos nos gestos que evidenciam.
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VESTIDA DE POESIA, SOU
AMOR, FANTASIA, PAIXÃO!
Imagens, melodia, paixão,
vestem minha vida,
revelam-me em poesia.
Sou de nome, combustão forte,
bailo nas músicas das sensações,
sinto na pele misteriosa ventania,
que sopra nos dias, paz.
Amar e renovar-se em alegria.
Fonte:
Ronnaldo de Andrade e Solange Colombara. Primeira Antologia Spina. SP: Ed. Areia Dourada, 2021
Livro enviado por Solange Colombara
Ronnaldo de Andrade e Solange Colombara. Primeira Antologia Spina. SP: Ed. Areia Dourada, 2021
Livro enviado por Solange Colombara
3 comentários:
Nossa, um domingo pela manhã, chega esse recordar que é puro encantamento. Coração pulsa gratidão!
Simplesmente maravilhoso!!
Maravilhosos! Muitos parabéns, Ana Meireles
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