Lúcia era uma professora de classe especial e procurava estimular as crianças para a leitura. Andava com uma pasta cheia de livros que as crianças chamavam de biblioteca.
- Vamos turma, hoje é dia de Leitura!
- Oba! Quero ouvir a história do João e Maria - pediu Sérgio, uma das cinco crianças com as quais Lúcia trabalhava na escola.
- Eu quero a do Patinho feio – atropelou Luisinho; ele tinha dificuldades para andar, devido à paralisia infantil que o acometera aos 3 anos - vestia uma linda jaqueta vermelha, gorro azul com vermelho e luvas azuis.
- Eu quero a do gigante, aquele do pé de feijão – choramingou Paulinha, vestindo um macaquinho amarelo e gorro de pompom da mesma cor.
- Tia Lúcia, eu queria a história da Cinderela e a carruagem de abóbora – solicitou Solange, com seu cachecol amarelo e o gorro com pompom vermelho.
- Tia Lúcia, será que tem aquela historinha que fala porque o canguru salta em duas patas? – mais uma vez solicita Sérgio, todo agasalhado, usando óculos, com pinta de intelectual.
- Será que na sua biblioteca tem a história do Pinóquio? Eu gosto quando o nariz dele cresce. Quem manda ser mentiroso, não é tia? – Comentou Paulinha, encolhendo-se de frio, ajeitando as luvas amarelas e colocando o gorro-cachecol.
- Será que dá para contar a lenda do Negrinho do pastoreio, aquele que foi enterrado no formigueiro? – pediu Solange, com seu gorro de listras vermelhas e brancas, enterrado até as sobrancelhas.
As crianças não davam folga para Lúcia falar. Todos falavam atropelando-se verbalmente. Por fim ela que observava a reação de cada um, pediu que eles a ouvissem.
- Eu tenho um lindo livro de capa azul, cheio de estrelas cor de ouro, onde poderemos passear por todas essas lindas histórias e até viajar no arco-íris.
- Viajar no arco-íris? Aquele todo colorido? Mas a gente pode mudar, tia! Quando alguém viaja nele, quem é homem pode virar mulher e quem é mulher pode virar homem quando chegar do outro lado! – tagarelou Flora que se mantivera calada até aquele momento.
- Mas no meu arco-íris, não acontece isso não! A gente embarca no meio de um campo cheio de flores, viaja pelas estrelas e pode passar por todas as histórias que vocês querem ouvir.
- Então vamos logo, entrar no livro de estrelas e viajar no arco-íris. – falaram as crianças em coro.
- Vamos lá, todos estão bem agasalhados? Pois viajaremos por lugares muito frios. – anunciou a tia Lúcia, já bem agasalhada, com seu casaco de lã grossa, botas e um lindo gorro, para proteger suas orelhas do frio. - Visitaremos “João e a Maria” fugindo do quarto da bruxa. O patinho feio virando um lindo Cisne. João chegando às nuvens no pé de feijão e descendo com o saco de ouro. A Cinderela no seu lindo vestido de tafetá dourado bordado com pedras preciosas e os sapatinhos de cristal, dançando com seu príncipe. Depois encontraremos o Pinóquio com seu grande nariz e a fada de cabelos azuis, que o fez descobrir que não valia a pena mentir. Pegamos o Pinóquio e vamos até o Rio Grande do Sul salvar O Negrinho do Pastoreio do formigueiro.
Lúcia sentou-se no meio da sala com todas as crianças. Abriu o livro azul com estrelas douradas e em pouco tempo todos viajavam pelas histórias, da preferência de cada um.
- Vamos turma, hoje é dia de Leitura!
- Oba! Quero ouvir a história do João e Maria - pediu Sérgio, uma das cinco crianças com as quais Lúcia trabalhava na escola.
- Eu quero a do Patinho feio – atropelou Luisinho; ele tinha dificuldades para andar, devido à paralisia infantil que o acometera aos 3 anos - vestia uma linda jaqueta vermelha, gorro azul com vermelho e luvas azuis.
- Eu quero a do gigante, aquele do pé de feijão – choramingou Paulinha, vestindo um macaquinho amarelo e gorro de pompom da mesma cor.
- Tia Lúcia, eu queria a história da Cinderela e a carruagem de abóbora – solicitou Solange, com seu cachecol amarelo e o gorro com pompom vermelho.
- Tia Lúcia, será que tem aquela historinha que fala porque o canguru salta em duas patas? – mais uma vez solicita Sérgio, todo agasalhado, usando óculos, com pinta de intelectual.
- Será que na sua biblioteca tem a história do Pinóquio? Eu gosto quando o nariz dele cresce. Quem manda ser mentiroso, não é tia? – Comentou Paulinha, encolhendo-se de frio, ajeitando as luvas amarelas e colocando o gorro-cachecol.
- Será que dá para contar a lenda do Negrinho do pastoreio, aquele que foi enterrado no formigueiro? – pediu Solange, com seu gorro de listras vermelhas e brancas, enterrado até as sobrancelhas.
As crianças não davam folga para Lúcia falar. Todos falavam atropelando-se verbalmente. Por fim ela que observava a reação de cada um, pediu que eles a ouvissem.
- Eu tenho um lindo livro de capa azul, cheio de estrelas cor de ouro, onde poderemos passear por todas essas lindas histórias e até viajar no arco-íris.
- Viajar no arco-íris? Aquele todo colorido? Mas a gente pode mudar, tia! Quando alguém viaja nele, quem é homem pode virar mulher e quem é mulher pode virar homem quando chegar do outro lado! – tagarelou Flora que se mantivera calada até aquele momento.
- Mas no meu arco-íris, não acontece isso não! A gente embarca no meio de um campo cheio de flores, viaja pelas estrelas e pode passar por todas as histórias que vocês querem ouvir.
- Então vamos logo, entrar no livro de estrelas e viajar no arco-íris. – falaram as crianças em coro.
- Vamos lá, todos estão bem agasalhados? Pois viajaremos por lugares muito frios. – anunciou a tia Lúcia, já bem agasalhada, com seu casaco de lã grossa, botas e um lindo gorro, para proteger suas orelhas do frio. - Visitaremos “João e a Maria” fugindo do quarto da bruxa. O patinho feio virando um lindo Cisne. João chegando às nuvens no pé de feijão e descendo com o saco de ouro. A Cinderela no seu lindo vestido de tafetá dourado bordado com pedras preciosas e os sapatinhos de cristal, dançando com seu príncipe. Depois encontraremos o Pinóquio com seu grande nariz e a fada de cabelos azuis, que o fez descobrir que não valia a pena mentir. Pegamos o Pinóquio e vamos até o Rio Grande do Sul salvar O Negrinho do Pastoreio do formigueiro.
Lúcia sentou-se no meio da sala com todas as crianças. Abriu o livro azul com estrelas douradas e em pouco tempo todos viajavam pelas histórias, da preferência de cada um.
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