A ganância que te ilude
que te arrasta à solidão,
é a mesma falsa virtude
que esconde a luz da razão!
= = = = = = = = = = = = =
A infância, é uma doce brisa;
passa logo, e de repente...
Vem o outono e se eterniza
no chão da vida da gente!
= = = = = = = = = = = = =
Ao vencer tempo e distância,
a velhice, abraço e aceito;
mas os bons tempos da infância
são crianças no meu peito!
= = = = = = = = = = = = =
Aquele retrato antigo
que o tempo tem castigado,
conversa sempre comigo
segredos do meu passado!
= = = = = = = = = = = = =
Cada verso que desliza
entre esses meus cegos dedos,
numa trova sintetiza
seus infinitos segredos!
= = = = = = = = = = = = =
Deus mostra ao mundo insensato,
injusto, cego e sem luz...
Que o infinito amor, de fato,
coube entre os braços da cruz!
= = = = = = = = = = = = =
Deus pôs no amor tanta essência,
que, o seu grande Benfeitor,
não permite que a ciência
ponha limites no amor!
= = = = = = = = = = = = =
Há uma paz no olhar da mata
quando a brisa em leve açoite,
soprando a velha cascata
embala o pranto da noite!
= = = = = = = = = = = = =
Lembrando os tempos antigos,
mesmo apesar da distância...
Escuto os passos amigos
dos meus amigos de infância!
= = = = = = = = = = = = =
Mãe, é poema de amor
que, a qualquer filho se apega;
alívio que afasta a dor
da cruz que o filho carrega!
= = = = = = = = = = = = =
Mãe - nessas tuas letrinhas
ouço os mais lindos fonemas
que formam todas as linhas
dos versos dos meus poemas!
= = = = = = = = = = = = =
Não vi mais meus pirilampos,
poetas de luz do meu chão,
que iluminavam meus campos
nas noites de solidão!!!
= = = = = = = = = = = = =
Na treva é que se carrega,
a dimensão do empecilho
da dor, que sente a mãe cega,
por não poder ver o filho!
= = = = = = = = = = = = =
Nos teus bilhetes queimando
vi com certo desconforto…
Frases de amor me acenando
das cinzas de um sonho morto!
= = = = = = = = = = = = =
Num mundo de desiguais,
onde há tantos desenganos...
Perdem-se, cada vez mais,
os sentimentos humanos!
= = = = = = = = = = = = =
Os teus cansaços não vão
impedir que o teu suor,
seja o fermento do pão
que te alimenta melhor!
= = = = = = = = = = = = =
Ousado e um tanto atrevido,
mas confesso, e se não fosse...
Jamais teria sentido
o mel de um beijo tão doce!
= = = = = = = = = = = = =
Prefiro os caminhos tortos
aos enlevos mais risonhos,
a ver os meus sonhos mortos
entre as cinzas de outros sonhos!
= = = = = = = = = = = = =
Quanta lágrima sentida
no olhar da mãe peregrina,
regando as rugas da vida
nas rugas da própria sina!
= = = = = = = = = = = = =
Quanta lágrima sofrida,
e na alma, essa inquietude…
Por não ter feito na vida
tudo aquilo quanto pude!
= = = = = = = = = = = = =
Se a flor da infância se afasta,
crê noutras flores bondosas;
que uma flor que o vento arrasta
não rouba a vida das rosas!
= = = = = = = = = = = = =
Sei que a saudade não mata,
mas provoca pranto e dor;
qualquer saudade resgata
saudosos sonhos de amor!
= = = = = = = = = = = = =
Sinto na mãe que se enlaça
nos braços de uma criança...
Que um sonho de amor se abraça
aos bracinhos da esperança!
= = = = = = = = = = = = =
Soprei cinzas!.. E, ao soprá-las,
entre as cinzas da lembrança...
Escutei todas as falas
do meu tempo de criança!
= = = = = = = = = = = = =
Sou como as folhas sem dono
que se arrastam pelo chão,
nas tardes tristes de outono
depois que os ventos se vão!
= = = = = = = = = = = = =
Tua carta de alforria
eu queimei sem embaraços,
porque quero todo dia
ser escravo de teus braços!
= = = = = = = = = = = = =
Vivo cercado de afetos!
Na paz do mesmo endereço...
Vejo em meus filhos e netos
a vida em seu recomeço!
que te arrasta à solidão,
é a mesma falsa virtude
que esconde a luz da razão!
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A infância, é uma doce brisa;
passa logo, e de repente...
Vem o outono e se eterniza
no chão da vida da gente!
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Ao vencer tempo e distância,
a velhice, abraço e aceito;
mas os bons tempos da infância
são crianças no meu peito!
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Aquele retrato antigo
que o tempo tem castigado,
conversa sempre comigo
segredos do meu passado!
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Cada verso que desliza
entre esses meus cegos dedos,
numa trova sintetiza
seus infinitos segredos!
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Deus mostra ao mundo insensato,
injusto, cego e sem luz...
Que o infinito amor, de fato,
coube entre os braços da cruz!
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Deus pôs no amor tanta essência,
que, o seu grande Benfeitor,
não permite que a ciência
ponha limites no amor!
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Há uma paz no olhar da mata
quando a brisa em leve açoite,
soprando a velha cascata
embala o pranto da noite!
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Lembrando os tempos antigos,
mesmo apesar da distância...
Escuto os passos amigos
dos meus amigos de infância!
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Mãe, é poema de amor
que, a qualquer filho se apega;
alívio que afasta a dor
da cruz que o filho carrega!
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Mãe - nessas tuas letrinhas
ouço os mais lindos fonemas
que formam todas as linhas
dos versos dos meus poemas!
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Não vi mais meus pirilampos,
poetas de luz do meu chão,
que iluminavam meus campos
nas noites de solidão!!!
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Na treva é que se carrega,
a dimensão do empecilho
da dor, que sente a mãe cega,
por não poder ver o filho!
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Nos teus bilhetes queimando
vi com certo desconforto…
Frases de amor me acenando
das cinzas de um sonho morto!
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Num mundo de desiguais,
onde há tantos desenganos...
Perdem-se, cada vez mais,
os sentimentos humanos!
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Os teus cansaços não vão
impedir que o teu suor,
seja o fermento do pão
que te alimenta melhor!
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Ousado e um tanto atrevido,
mas confesso, e se não fosse...
Jamais teria sentido
o mel de um beijo tão doce!
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Prefiro os caminhos tortos
aos enlevos mais risonhos,
a ver os meus sonhos mortos
entre as cinzas de outros sonhos!
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Quanta lágrima sentida
no olhar da mãe peregrina,
regando as rugas da vida
nas rugas da própria sina!
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Quanta lágrima sofrida,
e na alma, essa inquietude…
Por não ter feito na vida
tudo aquilo quanto pude!
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Se a flor da infância se afasta,
crê noutras flores bondosas;
que uma flor que o vento arrasta
não rouba a vida das rosas!
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Sei que a saudade não mata,
mas provoca pranto e dor;
qualquer saudade resgata
saudosos sonhos de amor!
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Sinto na mãe que se enlaça
nos braços de uma criança...
Que um sonho de amor se abraça
aos bracinhos da esperança!
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Soprei cinzas!.. E, ao soprá-las,
entre as cinzas da lembrança...
Escutei todas as falas
do meu tempo de criança!
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Sou como as folhas sem dono
que se arrastam pelo chão,
nas tardes tristes de outono
depois que os ventos se vão!
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Tua carta de alforria
eu queimei sem embaraços,
porque quero todo dia
ser escravo de teus braços!
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Vivo cercado de afetos!
Na paz do mesmo endereço...
Vejo em meus filhos e netos
a vida em seu recomeço!
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Fonte:
Professor Garcia. Versos para refletir. Natal/RN: Trairy, 2021.
Livro enviado pelo trovador.
Professor Garcia. Versos para refletir. Natal/RN: Trairy, 2021.
Livro enviado pelo trovador.
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