Nuances de uma tarde de maio: sol, vento, arco-íris, sino dos ventos ensandecido, chuva, melancolia, inspiração ausente, cavacos de neve, gargalhadas, sabiá faminto, versos em debandada, sorrisos, ora céu, ora nuvens, lampejos quase fagulhas, sombras nos caminhos. Outono perfeito.
Noite alta. Madrugada. Acolchoados com penas de ganso. Cobertores. Sacodem as galharias. Aves desassossegadas. Ventos fartos, ventos fortes açoitando os ninhos. Verbalizam vociferando. Lamúrias nos ares, cantigas nos beirais, ventoinhas ventantes. Há lamentos, há tormentos. "Noite dos ventos, noite dos mortos", verdade, Ana Terra?
Alvorecer. Nada alvo. Ventos a trabalhar, ventos atrapalhos. Frio. Primeiros pios. Pássaros no arredio. Sombras na manhã cinzenta. As cores da vida, como são?
Cães dormem. As achas crepitam, fumacinha nos chaminés. Pinhões na chapa. Café no bule.
Novo dia.
Bulício ali fora. "Sempre o vento".
Tristíssima invernia.
Noite alta. Madrugada. Acolchoados com penas de ganso. Cobertores. Sacodem as galharias. Aves desassossegadas. Ventos fartos, ventos fortes açoitando os ninhos. Verbalizam vociferando. Lamúrias nos ares, cantigas nos beirais, ventoinhas ventantes. Há lamentos, há tormentos. "Noite dos ventos, noite dos mortos", verdade, Ana Terra?
Alvorecer. Nada alvo. Ventos a trabalhar, ventos atrapalhos. Frio. Primeiros pios. Pássaros no arredio. Sombras na manhã cinzenta. As cores da vida, como são?
Cães dormem. As achas crepitam, fumacinha nos chaminés. Pinhões na chapa. Café no bule.
Novo dia.
Bulício ali fora. "Sempre o vento".
Tristíssima invernia.
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Texto enviado pelo autor.
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