quarta-feira, 22 de junho de 2022

Silmar Böhrer (Croniquinha) 55

Os astecas ergueram uma das mais importantes civilizações antes da chegada dos europeus na mesoamérica, onde hoje é o México. Cultura rica herdada de diversos povos regionais, além da agricultura, também realizavam comércio com outros habitantes da região.

Na rápida incursão pelo Vale do México nos séculos XIV e XV, enveredamos pelos caminhos da cultura, do espiritual, do social e do religioso deste povo.

O povo asteca sempre foi abundante nas coisas do coração, do pensamento, da filosofia.

Para dizer o que é uma vida que vale a pena, usavam a palavra " neltiliztli ", que seria para nós " arraigada ", " enraizada ", e ela (vida) poderia ser alcançada em quatro níveis: o regime diário de exercícios, um deles; o enraizado na própria psique, envolvendo mente e sentimento; o terceiro, envolvimento na comunidade e, quarto, enraizamento na divindade " teoti ", que é a natureza.

E dizer-se que nos priscos tempos os sumérios, egípcios, gregos, romanos, dentre outros, cultivavam formas de cultura em busca de alguma qualidade de vida, desde a saúde ao material, passando pelo cultivo do espiritual, da intimidade, sintonizando com a natureza.

Pela instabilidade e inconstância de seres humanos, todas elas tiveram debacles (fracassos), quedas e ruínas. E nós, séculos depois, tão avantes em cultura, conhecimento e sabedoria, de repente estamos no mesmo barco dos antepassados. Por inações ou ações desequilibradas nos vemos perdidos nos umbrais, nas fronteiras, nas barrancas do nosso mundo. Buscamos mudanças e restauração. Hora de lembrar Steve Blank: " A renovação sempre surge nos momentos de crise ".

Fonte:
Texto enviado pelo autor.

Nenhum comentário: