Uma Trova Nacional
Ó, meu irmão do nordeste,
tua dor compreendo bem!
Mas se a tua terra é agreste,
tua fé vai muito além.
–AYDA BOCHI BRUM/RS–
Uma Trova Potiguar
Qualquer inveja revela
uma doença infinita,
que deixa a maior sequela
nos corações onde habita.
–MARCOS MEDEIROS/RN–
Uma Trova Premiada
2011 - ATRN-Natal/RN
Tema: VERTENTE - 3º Lugar
Numa montanha de mágoas
há uma vertente escondida
por onde correm as águas
dos prantos da minha vida!
–RENATO ALVES/RJ–
Uma Trova de Ademar
O sal, além de tempero,
junto ao sol, de forma amena,
na praia, com muito esmero,
deixa a mulher mais morena.
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Capela do meu sertão,
quanta beleza traduz:
– num pedacinho de chão
um monumento de luz!
–ALFREDO DE CASTRO/MG–
Simplesmente Poesia
Munganga do Mulato Maluco.
–MARIVALDO ERNESTO/PB–
"Onde anda você ???"
Perdido na noite alucinante dos espectros.
"E não mais que de repente"
Fugindo da ameaçadora existência,
como quem foge da própria sombra.
Indo ao encontro do nada,
na estrada dos desesperados
quilômetro zero da inércia,
ponto final da ilusão,
dormir com a ingratidão,
"Essa mulher que se arremessa fria"
por pura devoção
numa orgia cataléptica
na noite suja dos malassombrados.
Estrofe do Dia
Quando muito possui é só farinha,
a carteira que mostra é a mão grossa,
quando o êxodo rural tira da roça
no inchaço da rua ele se aninha;
quanta gente reside na rocinha,
quantos pobres desejam sair dela,
e quantos jovens mofando numa cela
por roubarem na rua o próprio pão;
quem escapa da seca do sertão
morre embaixo dos morros da favela.
–EDMILSON FERREIRA/PI–
Soneto do Dia
Reencontro
–LUNA FERNANDES/RJ–
Eu me afastei de mim, de tudo o que eu queria
-as minhas ambições, meus sonhos e ideais...
E sem sentir, decerto eu me afastei demais
desse mundo de paz e amor em que eu vivia.
E arrastado que fui por tantos vendavais,
eu me perdi de mim... E quando enfim, um dia,
eu tentei me encontrar, senti que não podia
pois os rumos de volta eu não sabia mais...
E segui, sendo alguém que seguia, não eu...
Até que um dia achei, entre as rimas, o abrigo
que eu há tanto buscava e tão bem me acolheu...
E aos poucos devolveu-me esse convívio amigo
com tudo o que eu perdera e voltava a ser meu...
E eu me encontrei, então, novamente comigo...
Ó, meu irmão do nordeste,
tua dor compreendo bem!
Mas se a tua terra é agreste,
tua fé vai muito além.
–AYDA BOCHI BRUM/RS–
Uma Trova Potiguar
Qualquer inveja revela
uma doença infinita,
que deixa a maior sequela
nos corações onde habita.
–MARCOS MEDEIROS/RN–
Uma Trova Premiada
2011 - ATRN-Natal/RN
Tema: VERTENTE - 3º Lugar
Numa montanha de mágoas
há uma vertente escondida
por onde correm as águas
dos prantos da minha vida!
–RENATO ALVES/RJ–
Uma Trova de Ademar
O sal, além de tempero,
junto ao sol, de forma amena,
na praia, com muito esmero,
deixa a mulher mais morena.
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Capela do meu sertão,
quanta beleza traduz:
– num pedacinho de chão
um monumento de luz!
–ALFREDO DE CASTRO/MG–
Simplesmente Poesia
Munganga do Mulato Maluco.
–MARIVALDO ERNESTO/PB–
"Onde anda você ???"
Perdido na noite alucinante dos espectros.
"E não mais que de repente"
Fugindo da ameaçadora existência,
como quem foge da própria sombra.
Indo ao encontro do nada,
na estrada dos desesperados
quilômetro zero da inércia,
ponto final da ilusão,
dormir com a ingratidão,
"Essa mulher que se arremessa fria"
por pura devoção
numa orgia cataléptica
na noite suja dos malassombrados.
Estrofe do Dia
Quando muito possui é só farinha,
a carteira que mostra é a mão grossa,
quando o êxodo rural tira da roça
no inchaço da rua ele se aninha;
quanta gente reside na rocinha,
quantos pobres desejam sair dela,
e quantos jovens mofando numa cela
por roubarem na rua o próprio pão;
quem escapa da seca do sertão
morre embaixo dos morros da favela.
–EDMILSON FERREIRA/PI–
Soneto do Dia
Reencontro
–LUNA FERNANDES/RJ–
Eu me afastei de mim, de tudo o que eu queria
-as minhas ambições, meus sonhos e ideais...
E sem sentir, decerto eu me afastei demais
desse mundo de paz e amor em que eu vivia.
E arrastado que fui por tantos vendavais,
eu me perdi de mim... E quando enfim, um dia,
eu tentei me encontrar, senti que não podia
pois os rumos de volta eu não sabia mais...
E segui, sendo alguém que seguia, não eu...
Até que um dia achei, entre as rimas, o abrigo
que eu há tanto buscava e tão bem me acolheu...
E aos poucos devolveu-me esse convívio amigo
com tudo o que eu perdera e voltava a ser meu...
E eu me encontrei, então, novamente comigo...
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