sexta-feira, 10 de abril de 2020

Célio Simões de Souza (1947)

Célio Simões de Souza nasceu em Óbidos/PA (berço de José Veríssimo e Inglêz de Souza, fundadores da Academia Brasileira de Letras), em 24.12.1947, único filho homem do fazendeiro, adjunto de promotor e fiscal da SEFA Sr. Francisco Lôbo de Souza e da professora Lady Simões de Souza.

Em sua cidade natal estudou no Grupo Escolar José Veríssimo e integrou a primeira turma do Ginásio São José. Em Belém (onde reside desde janeiro de 1966), foi aluno do “Paes de Carvalho” e da UFPa, onde graduou-se em Direito em Julho/1976.

Em Belém, constituiu família, casado com a Pedagoga Fátima Augusta Oliveira Simões, com quem tem três filhos: Célio Augusto, Francisco Cezar e Sérgio Guilherme, todos formados em Direito. Desenvolve as suas atividades profissionais e acadêmicas, sem prejuízo das viagens que faz anualmente para conhecer a cultura dos muitos países que já visitou.

Pós-graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade Cândido Mendes (RJ) e em História Cultural, pela Universidade da Amazônia (UNAMA)

Foi professor-coordenador na primeira Diretoria da Escola Superior de Advocacia e professor-orientador na UNAMA.

Fundou a Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado do Pará, da qual foi vice-presidente, conselheiro e secretário.

Conselheiro da OAB/PA de 1983 a 1986. Ainda na OAB/PA, fundou e presidiu a Comissão de Prevenção ao Trabalho Escravo.

Fundador e conselheiro titular da União dos Juristas Católicos de Belém, tendo recebido do Papa João Paulo II especial benção apostólica pela sua atuação como advogado da população carente.

Fundou também o Centro de Estudos dos Advogados do Banco do Brasil do Pará e Amapá, do qual foi o primeiro Diretor Geral.

Foi nomeado em 12.12.90 para o cargo de Procurador-Chefe da Procuradoria Trabalhista da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos da Prefeitura Municipal de Belém. É membro vitalício fundador do Conselho de Mediação e Arbitragem do Estado do Pará. Integrou banca examinadora de concurso para Juiz Substituto da Justiça do Trabalho da 8.ª Região.

Juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Pará de 2005 a 2010.

Membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra da qual foi também Consultor Jurídico da Delegacia do Pará.

Participa atualmente como professor e advogado, de seminários, congressos, encontros, mesas redondas e simpósios de estudos de temas jurídicos, corporativos e sociais como palestrante, debatedor ou expositor, em eventos locais, nacionais e internacionais.

Ensaísta e poeta, tendo algumas de suas poesias musicadas pelo Des. Vicente Fonseca, seu parceiro musical.

Como cronista recebeu medalha de prata em São Paulo, em concurso de âmbito nacional.

Comendador da Ordem do Mérito Advocatício e membro titular das seguintes instituições culturais: Instituto dos Advogados do Pará; Academia Paraense de Jornalismo (Cadeira n.º 20); Academia Paraense de Letras Jurídicas (Cadeira n.º 08); Academia Artística e Literária de Óbidos (Cadeira n.º 01) que idealizou, fundou e preside; Academia Paraense de Letras (Cadeira n.º 26); Academia Paraense Literária Interiorana (Cadeira n.o 30); Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós.

Possui mais de cem crônicas publicadas e é co-autor do livro “Um Abraço Apertado” editado em 2009. Inserem-se ainda em seu currículo suas atividades como juiz do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PA, juiz arbitral do Conselho de Mediação e Arbitragem do Estado do Pará e juiz do próprio Tribunal Regional Eleitoral que pela segunda vez o condecorou.

Livros publicados:
“UM ABRAÇO APERTADO” (obra histórica coletiva), 1969; “UM POUCO DE MUITAS HISTÓRIAS” (crônicas/contos), 2016;  “RECADOS DA MEMÓRIA” (crônicas/contos), 2017; “ENCONTROVERSOS” (poesias), 2017;  “UM RIO DE HISTÓRIAS” (crônicas), 2017; “CONTAR PARA NÃO ESQUECER” (textos premiados), 2017; “ATEP – 40 ANOS – CASOS E MEMÓRIAS” (obra coletiva), 2019.

Algumas letras de músicas de sua autoria (em parceria com o músico e compositor Desembargador Vicente Malheiros da Fonseca):
Hanna (valsa); Elbinha (valsa) ; Izabelle (valsa) ; Santarém de Outrora (samba); Serra da Escama (marcha-rancho); Hino Oficial da Academia Artística e Literária de Óbidos (Aalo); Hino Oficial do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), entre outras

Obras Premiadas:
A PESCARIA (Crônica) = Medalha de prata da Revista Troféu, São Paulo, em Abril de 1976.
RETRATOS E FATOS DA LITERATURA OBIDENSE (esboço histórico literário) = Troféu Personalidade concedido pela Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA/Santarém/PA, no IV Festival de Cultura, Identidade e Memória Amazônica de 24 a 25.07.2015.
TROFÉU INDIO PAUXI – Edição 2019 (Manaus/AM) em 27.09.2019, outorgado pela Associação dos Obidenses Residentes em Manaus (ADORM), pelo conjunto da obra como cronista e escritor.

Fonte:
O Impacto 
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