Crônicas delícias - as cronilícias - estariam sempre habitadas por manhãs de sol, pela cantoria dos pássaros, pela música do vento. Colheríamos frutos perenes de bem-estar. E o que vemos ?
Vemos constantemente águas escuras correndo no leito das desejadas felícias duradouras. Em meio às venturas deste mundo-paraíso, flagelos de toda espécie têm rondado e agitado a vida do ser humano.
E o pensador aparece envolvido no protagonismo de tantos males com um soneto nascido há uma década.
Pelos caminhos do bom pensar
tenho estado andando,
e rimando, e escrevinhando,
filosofando a filosofar.
Ofuscam-se-me os olhos
os grandes males do mundo,
pobre mundo, moribundo,
a macular o mar de Abrolhos.
O tosco, o rude, as estultícias,
do bicho-homem as sevícias
eis-me então a lamentar.
Protagonista de tanta maldade,
canto as dores da humanidade,
no meu mais puro versejar.
tenho estado andando,
e rimando, e escrevinhando,
filosofando a filosofar.
Ofuscam-se-me os olhos
os grandes males do mundo,
pobre mundo, moribundo,
a macular o mar de Abrolhos.
O tosco, o rude, as estultícias,
do bicho-homem as sevícias
eis-me então a lamentar.
Protagonista de tanta maldade,
canto as dores da humanidade,
no meu mais puro versejar.
Fonte:
Texto enviado pelo autor.
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