Ah, se o outono
Fosse só o cair de folhas!
Meus olhos
Outonam por você.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Com a porta entreaberta
Deixei que entrasses
No meu céu.
E no céu da tua boca
A lua procurei.
Mas pra surpresa minha,
Quando estava de olhos fechados,
Estrelas
Tu me fizestes ver.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Das barras
Dos lençóis do céu
Pingam estrelas
Enfeitando o meu quintal.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
De anjo
Me chamavas.
E a chama do amor
Em nós ardia.
Que pena,
Que era só um apelido!
Se estivesses em Paris
Eu estaria feliz.
Mas hoje,
De que me servem as asas
Se estás além
Do meu alcance?
As lágrimas
Emboloram minhas penas
Ao gotejar constante.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
De azul infinito
O anjo dizia:
Escreva, Maria!
Mas ela não sabia
Que na morenice dos seus olhos
O anjo era ela
Pra quem a sua poesia lia.
* Homenagem à amiga Rocio Vaz
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Ela dizia
Não ser poeta.
Mas quando sorria,
Ah!!!
A poesia já estava completa.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Lágrimas
Na "maré cheia"
Emocionada,
A alma nada ligeira
Esborrifando gotinhas salgadas
Que até poderiam ser chamadas
De pedacinhos de mar interior.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
O(remos)
remos
Que impulsionam
O barco da vida.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
O segredo do sol
É que ele nasce
Todos os dias
Sem nunca ter morrido.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Você nem sabe
Mas às vezes
Pego carona no seu sorriso
E vou tão longe...
É...
Você nem imagina
Mas às vezes
Me escondo no cantinho dos seus olhos
E espero a dor passar.
Fosse só o cair de folhas!
Meus olhos
Outonam por você.
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Com a porta entreaberta
Deixei que entrasses
No meu céu.
E no céu da tua boca
A lua procurei.
Mas pra surpresa minha,
Quando estava de olhos fechados,
Estrelas
Tu me fizestes ver.
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Das barras
Dos lençóis do céu
Pingam estrelas
Enfeitando o meu quintal.
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De anjo
Me chamavas.
E a chama do amor
Em nós ardia.
Que pena,
Que era só um apelido!
Se estivesses em Paris
Eu estaria feliz.
Mas hoje,
De que me servem as asas
Se estás além
Do meu alcance?
As lágrimas
Emboloram minhas penas
Ao gotejar constante.
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De azul infinito
O anjo dizia:
Escreva, Maria!
Mas ela não sabia
Que na morenice dos seus olhos
O anjo era ela
Pra quem a sua poesia lia.
* Homenagem à amiga Rocio Vaz
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Ela dizia
Não ser poeta.
Mas quando sorria,
Ah!!!
A poesia já estava completa.
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Lágrimas
Na "maré cheia"
Emocionada,
A alma nada ligeira
Esborrifando gotinhas salgadas
Que até poderiam ser chamadas
De pedacinhos de mar interior.
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O(remos)
remos
Que impulsionam
O barco da vida.
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O segredo do sol
É que ele nasce
Todos os dias
Sem nunca ter morrido.
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Você nem sabe
Mas às vezes
Pego carona no seu sorriso
E vou tão longe...
É...
Você nem imagina
Mas às vezes
Me escondo no cantinho dos seus olhos
E espero a dor passar.
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