sexta-feira, 5 de março de 2021

Silmar Böhrer (Croniquinha) 18


Nas minhas andanças pelos caminhos do sem fim tenho visto duas espécies de seres humanos. Uma delas é como o candeeiro, facho de luz reverberando para todo lado. A outra caiu no planeta como um meteoro, que chega aparentando luz, mas não passa de um lampejo instantâneo. A primeira ilumina e inspira; a outra não deixa vestígios.

A menos que estejamos alienados de tudo, eu sempre lembro das palavras do romancista, que nos sugere viver atentos "numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, segurando firme o facho de luz, iluminando as misérias do mundo, combatendo a escuridão, a despeito da incompreensão, da náusea, do horror".

Sejamos pontos de luz alumiando constantemente.

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Texto enviado pelo autor

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