MEDITAÇÃO
Alma cansada de chorar, cansada
De sofrer nas agruras do caminho,
Há quem te veja no Celeste Ninho
Os tristes pesadelos da jornada...
Se além da noite brilha a madrugada,
Resplende, além do túmulo escarninho,
Nova aurora de paz e de carinho
Para a glória da vida torturada.
Não te detenhas, sob a ventania.
Vence o pavor da senda escura e fria,
Guardando o bem por arma em teus combates...
Segue buscando o Amor do Eterno Amigo
E encontrarás a Luz do Céu contigo
Nas aflições dos últimos resgates.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
ROGATIVA
Abençoa, Senhor, o brando ninho
Em que este lar de amor se transfigura,
Entretecendo em fios de ternura
Agasalho aos que choram no caminho
Mergulhados no escuro torvelinho
De nossa própria senda estranha e dura
Avançamos nós mesmos à procura
Do asilo tutelar de Teu Carinho!...
Ensina-nos, assim, em toda a parte
A exprimir-te as lições ao reencontrar-te
Em nosso irmão que a dor punge e governa!
E faze desta casa o doce abrigo
Em que possamos trabalhar contigo
No culto vivo da Bondade Eterna.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
SEGUE, AMIGO
Fatigado romeiro da fé pura,
Sem bordão de conforto a que te arrimes,
Por mais cansado, não te desanimes
Na jornada de pranto e de amargura.
Além do Grande Além, na imensa Altura,
Brilham no Eterno Amor em que te exprimes
As pátrias generosas e sublimes
Da beleza, da graça e da ventura!
Na subida de pedra, cinza e lama,
Sangrem-se os pés embora, nutre a chama
Que arde, incessante, no teu peito aflito;
Sonha acima da escura tempestade
E chegarás, cantando, à Eternidade
Sob a glória celeste do Infinito!…
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
SIGAMOS JUNTOS
Enxuga o pranto que te molha o rosto,
Emudece a revolta e vem comigo
Para o vale onde a noite abre o postigo
Da vida que respira a contragosto.
Fita o rude semblante descomposto
Dos que sonham debalde um peito amigo,
A solidão, a fome, o desabrigo,
O assombro e o desespero do desgosto...
Ampara a multidão ansiosa e tarda,
A desfazer-se em sombra áspera e fria,
Dos corações no fel da retaguarda.
Semeia a caridade humilde e franca
E esquecerás a mágoa que te espanca
Por transformá-la em bênção de alegria.
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UNIÃO SEM ADEUS
Converte o pranto em que dilaceras
Em fonte de bondade, alma querida,
Transfigura em trabalho, paz e vida
A saudade que trazes de outras eras...
Espalha o bem, por mais que a dor coincida
Com teu sonho de novas primaveras,
Eleva-te a caminho, enquanto esperas,
Quanto mais alto, tanto mais subida.
Segue e serve, de pés sangrando embora,
Esquece-te, perdoa, lida, chora,
Luta, vence-te, sofre mas porfia!...
E encontrarás o reino do amor puro
Da união sem adeus ante o futuro
Na beleza perpétua da alegria
Alma cansada de chorar, cansada
De sofrer nas agruras do caminho,
Há quem te veja no Celeste Ninho
Os tristes pesadelos da jornada...
Se além da noite brilha a madrugada,
Resplende, além do túmulo escarninho,
Nova aurora de paz e de carinho
Para a glória da vida torturada.
Não te detenhas, sob a ventania.
Vence o pavor da senda escura e fria,
Guardando o bem por arma em teus combates...
Segue buscando o Amor do Eterno Amigo
E encontrarás a Luz do Céu contigo
Nas aflições dos últimos resgates.
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ROGATIVA
Abençoa, Senhor, o brando ninho
Em que este lar de amor se transfigura,
Entretecendo em fios de ternura
Agasalho aos que choram no caminho
Mergulhados no escuro torvelinho
De nossa própria senda estranha e dura
Avançamos nós mesmos à procura
Do asilo tutelar de Teu Carinho!...
Ensina-nos, assim, em toda a parte
A exprimir-te as lições ao reencontrar-te
Em nosso irmão que a dor punge e governa!
E faze desta casa o doce abrigo
Em que possamos trabalhar contigo
No culto vivo da Bondade Eterna.
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SEGUE, AMIGO
Fatigado romeiro da fé pura,
Sem bordão de conforto a que te arrimes,
Por mais cansado, não te desanimes
Na jornada de pranto e de amargura.
Além do Grande Além, na imensa Altura,
Brilham no Eterno Amor em que te exprimes
As pátrias generosas e sublimes
Da beleza, da graça e da ventura!
Na subida de pedra, cinza e lama,
Sangrem-se os pés embora, nutre a chama
Que arde, incessante, no teu peito aflito;
Sonha acima da escura tempestade
E chegarás, cantando, à Eternidade
Sob a glória celeste do Infinito!…
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SIGAMOS JUNTOS
Enxuga o pranto que te molha o rosto,
Emudece a revolta e vem comigo
Para o vale onde a noite abre o postigo
Da vida que respira a contragosto.
Fita o rude semblante descomposto
Dos que sonham debalde um peito amigo,
A solidão, a fome, o desabrigo,
O assombro e o desespero do desgosto...
Ampara a multidão ansiosa e tarda,
A desfazer-se em sombra áspera e fria,
Dos corações no fel da retaguarda.
Semeia a caridade humilde e franca
E esquecerás a mágoa que te espanca
Por transformá-la em bênção de alegria.
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UNIÃO SEM ADEUS
Converte o pranto em que dilaceras
Em fonte de bondade, alma querida,
Transfigura em trabalho, paz e vida
A saudade que trazes de outras eras...
Espalha o bem, por mais que a dor coincida
Com teu sonho de novas primaveras,
Eleva-te a caminho, enquanto esperas,
Quanto mais alto, tanto mais subida.
Segue e serve, de pés sangrando embora,
Esquece-te, perdoa, lida, chora,
Luta, vence-te, sofre mas porfia!...
E encontrarás o reino do amor puro
Da união sem adeus ante o futuro
Na beleza perpétua da alegria
Fonte:
Francisco Cândido Xavier. Auta de Souza. Ebook obtido na Biblioteca Espírita.
Francisco Cândido Xavier. Auta de Souza. Ebook obtido na Biblioteca Espírita.
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