segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Fanny Abramovich por Fanny Abramovich


Nasci, cresci, estudei, namorei, badalei, trabalhei em São Paulo. Aqui me formei no curso de Pedagogia na Faculdade de Letras da USP. Comecei dando aulas particulares, quando tinha catorze anos. Depois, foram anos como professora de crianças, de jovens, de adultos, de professores. Lecionei pelo Brasil todo, mexendo mais com teatro-educação e criatividade-educação. Mexi com as cabeças, com os corpos, com o autoconhecimento. Curti.

Trabalhei anos como jornalista. Fazendo crítica de livros para crianças, falando do que se produzia para elas usufruírem. Mexi com os monstros sagrados, fiz ver coisas que passavam despercebidas. Adorei. Fiz o mesmo tipo de trabalho na televisão: na Globo e na Cultura. Falava sobre brinquedos, discos, teatro, livros infantis. Foi um barato! Colaborei com vários jornais e revistas.

Dei muita consultoria. Para projectos especialmente bolados para crianças e jovens. Na área do teatro, da literatura, da educação. Palpitei em coleções de livros para crianças e adolescentes. Amei de paixão!

Me iniciei nos mistérios do fazer livros infantis trabalhando, por uns dois anos, como consultora pedagógica da Editora Giroflé.

Circulei por este Brasil inteiro. Fazendo conferências, participando de mesas-redondas, dando cursos. Em grandes capitais ou em cidadezinhas escondidas. Em algumas ficando um dia, em outras três semanas. Foi ótimo!

Escrevi livros para professores. O mais conhecido deles é o Quem educa quem? Fiz antologias que discutiam questões da infância e da adolescência. Cutuquei. O último deles é O professor não duvida? Duvida!. Escrevi um montão de livros para jovens. Os mais conhecidos são Quem manda em mim sou eu, As voltas do meu coração e Que raio de professora sou eu?. Quem leu, curtiu. Maravilha! Tenho também vários livros para crianças publicados. Entre eles Também quero pra mim, Sai para lá dedo-duro e Olhos vermelhos. Adorei escrever cada um deles.

Sempre gostei do que fiz. Também, se não gostava, não fazia. Por isso curti tanto aquilo em que me joguei. E tem valido a pena.

Fonte:
http://www.vidaslusofonas.pt/fanny_abramovitch.htm

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