O por-do-sol de Maringá é um hino gracioso ao Senhor do Universo; um desafio à natureza morta e um poema indescritível aos olhos humanos.
O esplendor, em êxtase, se queda ao contemplar, no horizonte, o panorama da luta agressiva das trevas com os venábulos solares.
Verdadeiramente nesta hora crepuscular, em que a luz do dia se extingue paulatinamente, em um repto à arte humana, o coração dos telúricos se transborda em esperança e ideais, à espera dos devaneios, que envolvem o íntimo do espírito.
É a hora, sem dúvida, das reflexões, O momento em que a mente se mergulha no infinito das indagações, à busca de meios que deem soluções a problemas, aparentemente invencíveis aos seres racionais.
Mesmo assim, indiferente aos entes inteligentes, a auréola de luz vermelha se esmaece, dando um sentido de mutação às coisas; os pássaros procuram os ninhos; as plantas se contraem, como um desafio ao dia ou como se despedissem da claridade para o sono profundo e misterioso da noite.
Na manifestação desse fenômeno de estertor, tudo é silêncio: as folhas não farfalham; as aves não gorjeiam; os galhos não crepitam e a luz, símbolo da vida, cede ao arremesso violento das trevas. Já na ausência dos matizes solares, desponta a noite soberba e sôfrega, sob a magia das estrelas coruscantes, que geram estro aos poetas, deleitam as crianças, embriagam os filósofos e os cientistas do Cosmo.
Este é, pois, o crepúsculo vespertino maringaense, em cujo espaço terrestre a tarde e a noite se fundem em autêntico painel, cuja descrição nenhum artista poderá jamais reproduzir, seja pelo pincel da inteligência, seja com os recursos da Arte, por ser, a obra-prima da sabedoria do Criador.
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Sobre o Autor
Nascido em Rio Pomba, Minas Gerais, em 27 de maio de 1934. Professor Universitário da UFJF, aposentado, Advogado militante em comarcas mineiras. Contista, cronista, historiador, articulista e poeta.
Membro de entidades lítero-culturais, dentre as quais o Instituto Histórico Geográfico de Juiz de Fora/MG; Associação dos Escritores do Amazonas (ASSEAM); Ordem Brasileira dos Poetas e Poetisas Sonetistas (OBRAPS- Camaçari/Bahia); International “Writers and Artists Association”, de Bluffton/USA; “Membro Emérito” da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete/MG; Academia de Letras da Manchester Mineira; Academia de Poetas e Prosadores de Minas Gerais e Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias, de Brasília/DF.
Participa de várias antologias nacionais e estrangeiras. É Verbete no Directory Of International Writers and Artists,” de Bluffton/USA (1999) e do Dicionário Bibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos, Adrião Neto (1998). Possuidor de diversas medalhas de ouro, prata e bronze; destaque especial; certificados e de outros títulos honoríficos, conferidos por entidades literárias, por trabalhos literários em prova e verso.
Fontes:
- Texto extraído da Revista Tradição, cedida pelo seu editor, Jorge Fregadolli. Maringá,PR. Ano XXX - n. 336 - dezembro de 2010. p. 26.
- Biografia cedida pelo autor.
O esplendor, em êxtase, se queda ao contemplar, no horizonte, o panorama da luta agressiva das trevas com os venábulos solares.
Verdadeiramente nesta hora crepuscular, em que a luz do dia se extingue paulatinamente, em um repto à arte humana, o coração dos telúricos se transborda em esperança e ideais, à espera dos devaneios, que envolvem o íntimo do espírito.
É a hora, sem dúvida, das reflexões, O momento em que a mente se mergulha no infinito das indagações, à busca de meios que deem soluções a problemas, aparentemente invencíveis aos seres racionais.
Mesmo assim, indiferente aos entes inteligentes, a auréola de luz vermelha se esmaece, dando um sentido de mutação às coisas; os pássaros procuram os ninhos; as plantas se contraem, como um desafio ao dia ou como se despedissem da claridade para o sono profundo e misterioso da noite.
Na manifestação desse fenômeno de estertor, tudo é silêncio: as folhas não farfalham; as aves não gorjeiam; os galhos não crepitam e a luz, símbolo da vida, cede ao arremesso violento das trevas. Já na ausência dos matizes solares, desponta a noite soberba e sôfrega, sob a magia das estrelas coruscantes, que geram estro aos poetas, deleitam as crianças, embriagam os filósofos e os cientistas do Cosmo.
Este é, pois, o crepúsculo vespertino maringaense, em cujo espaço terrestre a tarde e a noite se fundem em autêntico painel, cuja descrição nenhum artista poderá jamais reproduzir, seja pelo pincel da inteligência, seja com os recursos da Arte, por ser, a obra-prima da sabedoria do Criador.
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Sobre o Autor
Nascido em Rio Pomba, Minas Gerais, em 27 de maio de 1934. Professor Universitário da UFJF, aposentado, Advogado militante em comarcas mineiras. Contista, cronista, historiador, articulista e poeta.
Membro de entidades lítero-culturais, dentre as quais o Instituto Histórico Geográfico de Juiz de Fora/MG; Associação dos Escritores do Amazonas (ASSEAM); Ordem Brasileira dos Poetas e Poetisas Sonetistas (OBRAPS- Camaçari/Bahia); International “Writers and Artists Association”, de Bluffton/USA; “Membro Emérito” da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete/MG; Academia de Letras da Manchester Mineira; Academia de Poetas e Prosadores de Minas Gerais e Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias, de Brasília/DF.
Participa de várias antologias nacionais e estrangeiras. É Verbete no Directory Of International Writers and Artists,” de Bluffton/USA (1999) e do Dicionário Bibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos, Adrião Neto (1998). Possuidor de diversas medalhas de ouro, prata e bronze; destaque especial; certificados e de outros títulos honoríficos, conferidos por entidades literárias, por trabalhos literários em prova e verso.
Fontes:
- Texto extraído da Revista Tradição, cedida pelo seu editor, Jorge Fregadolli. Maringá,PR. Ano XXX - n. 336 - dezembro de 2010. p. 26.
- Biografia cedida pelo autor.
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