Análise realizada pelo Prof. Bartolomeu Amâncio da Silva. Bacharel em Letras, pela USP, professor de literatura da rede Objetivo (colégios e cursos pré-vestibular).
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O conto na íntegra pode ser acessado em http://singrandohorizontes.blogspot.com/2008/02/machado-de-assis-conto-um-aplogo.html
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Famoso conto que narra o desentendimento entre a agulha e a linha.
A primeira vangloriava-se por ser responsável pela abertura do caminho para a segunda. Tudo isso ocorre enquanto a costureira ia preparando o vestido de uma baronesa.
No final, com a ida da nobre para a festa, a linha joga na cara que, se a agulha abrira caminho, agora iria voltar para a caixa de costura, enquanto o fio iria no vestido freqüentar os salões da alta sociedade.
A frase final do conto, de alguém que ouvira essa história (um professor de melancolia) – “Também tenho servido de agulha a muita linha ordinária” –, é bastante sintomática. Faz lembrar um aspecto muito comum na obra machadiana que é, na busca por status, as pessoas acabarem sendo usadas e depois descartadas.
É o que ocorre, por exemplo, em Quincas Borba, na relação entre o casal Palha e Rubião. Ou mesmo em Memórias Póstumas de Brás Cubas, na conveniência do casamento entre Eulália Damasceno de Brito (linha) e Brás Cubas (agulha).
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Continua… Análise do Conto “D. Paula”
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Fonte:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/v/varias_historias
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O conto na íntegra pode ser acessado em http://singrandohorizontes.blogspot.com/2008/02/machado-de-assis-conto-um-aplogo.html
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Famoso conto que narra o desentendimento entre a agulha e a linha.
A primeira vangloriava-se por ser responsável pela abertura do caminho para a segunda. Tudo isso ocorre enquanto a costureira ia preparando o vestido de uma baronesa.
No final, com a ida da nobre para a festa, a linha joga na cara que, se a agulha abrira caminho, agora iria voltar para a caixa de costura, enquanto o fio iria no vestido freqüentar os salões da alta sociedade.
A frase final do conto, de alguém que ouvira essa história (um professor de melancolia) – “Também tenho servido de agulha a muita linha ordinária” –, é bastante sintomática. Faz lembrar um aspecto muito comum na obra machadiana que é, na busca por status, as pessoas acabarem sendo usadas e depois descartadas.
É o que ocorre, por exemplo, em Quincas Borba, na relação entre o casal Palha e Rubião. Ou mesmo em Memórias Póstumas de Brás Cubas, na conveniência do casamento entre Eulália Damasceno de Brito (linha) e Brás Cubas (agulha).
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Continua… Análise do Conto “D. Paula”
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http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/v/varias_historias
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