quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Hermoclydes S. Franco (Arco-Íris)


Ao regar, em meu lar, plantas e flores
Numa linda manhã primaveril,
A esquecer-me os percalços que, entre dores,
Dão à vida, de fato, um cunho hostil,

Eis que um raio de sol, suave e gentil,
Colore o jato d’água em sete cores,
De mutantes matizes, qual sutil
Arco-íris – encanto dos pintores!...

Que alegria! Que orgulho tão profundo!
Sentir tal maravilha, num segundo,
No milagre ocorrido em meu jardim!

Os mistérios sem fim da natureza,
Insondáveis sabemos, com certeza,
Só acontecem... Se Deus quiser assim!...

Fonte:
Soneto enviado pelo autor

Nenhum comentário: