Simone Athayde é goiana, casada e mãe de dois filhos. Formada em Odontologia, graduou-se também em Letras para aperfeiçoar-se na arte da escrita. Em sua poesia Dramática podemos perceber o amor dessa escritora pela Literatura:
“Há versos em minha garganta, sufocando-me
há prosa em meu sangue, hemoglobina literária
letras no lugar de células
há sinapses de palavras em meu cérebro
neuro-linguística
sou toda lírica, épica, narrativa
sou dramática.”
há prosa em meu sangue, hemoglobina literária
letras no lugar de células
há sinapses de palavras em meu cérebro
neuro-linguística
sou toda lírica, épica, narrativa
sou dramática.”
Em 2008, Simone lançou seu primeiro romance, Calipso e Ulisses, publicado pela editora Kelps, de Goiânia. Esta obra faz um diálogo com a mitologia grega para contar uma história contemporânea, a qual se desenvolve em forma de uma prosa poética. O reconhecido escritor goiano José Mendonça Teles fez o seguinte comentário sobre este romance:
“Estimada Simone, li seu livro no supetão, não tinha como parar. Cada página me atraia mais e após a leitura, ainda no calor da emoção, tentei passar-lhe um e-mail expondo todos os meus sentimentos. A narrativa envolvendo Calipso, Carlos, Ligia e Ulisses faz com o leitor ame seu livro, que tem lugar garantido na literatura brasileira. Você tem jeito para a coisa. Conte comigo, seu leitor amigo”. José Mendonça Teles. 29/03/09
Além do romance Calipso e Ulisses, atualmente Simone trabalha na finalização de um livro de contos, A ilha triste e outras histórias, e de um romance histórico, além dos livros infantis O espelho amalucado e A pescaria dos sapos, que estão em fase de ilustração.
A ilha triste e outras histórias
Editora R&F - 2010
Contos e Poemas / 97 páginas
A ilha triste e outras histórias é um livro de contos. São nove pequenas histórias que gostei muito de escrever. A minha preferida? Bom, tenho um carinho especial pelo conto O matador de árvores.
Esse conto foi escrito "mentalmente" durante uma viagem a Goiânia. Na estrada, percebi, com enorme tristeza, que uma grande faixa de mata virgem estava sendo destruída para a construção de um lago artificial que abastecerá a capital. Logo que tive uma chance, peguei papel e caneta e fiz meu manuscrito.
O matador de árvores é, portanto, meu singelo protesto contra a destruição das árvores, mas é também, sobretudo, um testamento aos homens, que ainda teimam em não ver a natureza como mãe.
Fonte:
http://www.simoneathayde.com.br/
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