domingo, 22 de julho de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 615)

Uma Trova de Ademar

Cada verso que componho,
nele, eu conto um sonho meu;
todos nós temos um sonho...
E cada um que conte o seu!
–Ademar Macedo/RN–

Uma Trova Nacional


À tardinha, junto ao cais
no meu porto da Ilusão,
como dói amar demais
a quem não tem coração !
–Ialmar Pio Schneider/RS–

Uma Trova Potiguar


A solidão me angustia
e à noite aumenta o meu drama,
vendo a cadeira vazia
que a tua ausência reclama!
–Prof. Garcia/RN–

Uma Trova Premiada


2002 - Campos de Goytacazes/RJ
Tema - LIVRO - 1º Lugar

Gerador de paz e calma,
que dispensa cerimônia,
o livro é o jantar da alma
nas noites claras de insônia.
–Flávio Roberto Stefani/RS–

...E Suas Trovas Ficaram


Buscando novas auroras,
no meu viver sem ninguém,
me embala a dança das horas
pelo amanhã que não vem.
–Lavínio Gomes de Almeida/RJ–

Uma Poesia


Vou cumprindo o meu destino
sem renegar o que fiz;
na composição dos versos
eu me julgo um aprendiz,
mas na ciranda dos anos,
somando perdas e danos,
eu sou um homem feliz !
–Ademar Macedo/RN–

Soneto do Dia

SONHOS MORTOS.
–Pe. Antônio Tomás/CE–


Tive sonhos azuis na mocidade
que vinham, como pássaros em festa
encher-me o peito - um canto de floresta –
de gratos sons, de viva alacridade.

Mas um dia a cruel realidade
pôs-lhes em cima a rude mão funesta
e exterminou-os... Nenhum mais me resta
na minha negra e triste soledade.

Hoje o meu peito inerte, mudo e frio,
se converteu num túmulo sombrio
por sobre o qual, gementes e tristonhos

alvejantes fantasmas se debruçam:
- são as meigas saudades que soluçam
sobre o jazigo eterno dos meus sonhos!

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