Quando este mundo acabar
Seremos as estrelinhas
Lá no céu a iluminar
Cada um com sua luzinha.
Na vida há sempre um momento
Em que ficamos bondosos...
Tudo em paz, sem sofrimento,
Carinhos, beijos gostosos.
Nossa Doce Solidão
Poetisa de Alto Mérito,
Vive em nosso coração,
Amiga desde o pretérito
Bom dia “Doida Varrida”
Que abandonou o Recanto
Atrás dos blogs da vida
No encalço de classe e encanto!
Acostumado co’a sorte
Que dá e tira se apraz,
Eu fui buscar lá no Norte
Um bocadinho de paz.
Não chore a perda do amor...
Outros, por certo, virão,
Então lhe dê mais valor
E guarde-o no coração.
Como é triste a solidão!
Só, aqui no meu cantinho,
Saudade no coração
E mágoa no meu caminho.
“Há males que vem pra bem”
Como revela o ditado
Não é segredo a ninguém,
Mas, eu fico desconfiado.
Mulher linda, mas distante
Machuca o meu coração.
Como é ruim e humilhante
Não se ter um avião.
Eu trago dentro do peito
A triste dor da saudade!
Porém, estou bem afeito
À torva e má realidade!
Saudade é chama pungente,
Tédio, pranto, amargor,
É o emblema de toda gente
Presa nas malhas do amor.
Duas estrelas os seus olhos
Iluminando a amplidão
Para compensar os abrolhos
Que os trago em meu coração!
É exato e muito verdade
Não sou eu, Cristo é quem diz:
Quem quer ter felicidade
Primeiro faça alguém feliz.
Quando eu só for um borrão,
Em sacrossantos desvelos,
Hás de enlutar meu caixão
Com os teus negros cabelos!
Nunca alteres tua voz
E nem ofendas em vão...
Esse papel é feroz,
Próprio da hiena e do cão.
Deixa-me só, a chorar
Tristes ais da solidão...
Algum dia hás de voltar
Para suster meu caixão.
Se eu pudesse, LU, faria
De você uma rainha
Com um reinado gigante,
Muito ouro, paz e harmonia.
Teus olhos negros e divinos
São graças celestiais
E teus lábios purpurinos
São cativantes demais.
Olhos, lábios e cabelos
São a beleza maior
Mais, simpatia e desvelos
Fazem-te linda e mulher;
Não há mulher mais formosa
Do que aquela que se ama
O resto é somente prosa,
Não precisa fazer drama!
Seremos as estrelinhas
Lá no céu a iluminar
Cada um com sua luzinha.
Na vida há sempre um momento
Em que ficamos bondosos...
Tudo em paz, sem sofrimento,
Carinhos, beijos gostosos.
Nossa Doce Solidão
Poetisa de Alto Mérito,
Vive em nosso coração,
Amiga desde o pretérito
Bom dia “Doida Varrida”
Que abandonou o Recanto
Atrás dos blogs da vida
No encalço de classe e encanto!
Acostumado co’a sorte
Que dá e tira se apraz,
Eu fui buscar lá no Norte
Um bocadinho de paz.
Não chore a perda do amor...
Outros, por certo, virão,
Então lhe dê mais valor
E guarde-o no coração.
Como é triste a solidão!
Só, aqui no meu cantinho,
Saudade no coração
E mágoa no meu caminho.
“Há males que vem pra bem”
Como revela o ditado
Não é segredo a ninguém,
Mas, eu fico desconfiado.
Mulher linda, mas distante
Machuca o meu coração.
Como é ruim e humilhante
Não se ter um avião.
Eu trago dentro do peito
A triste dor da saudade!
Porém, estou bem afeito
À torva e má realidade!
Saudade é chama pungente,
Tédio, pranto, amargor,
É o emblema de toda gente
Presa nas malhas do amor.
Duas estrelas os seus olhos
Iluminando a amplidão
Para compensar os abrolhos
Que os trago em meu coração!
É exato e muito verdade
Não sou eu, Cristo é quem diz:
Quem quer ter felicidade
Primeiro faça alguém feliz.
Quando eu só for um borrão,
Em sacrossantos desvelos,
Hás de enlutar meu caixão
Com os teus negros cabelos!
Nunca alteres tua voz
E nem ofendas em vão...
Esse papel é feroz,
Próprio da hiena e do cão.
Deixa-me só, a chorar
Tristes ais da solidão...
Algum dia hás de voltar
Para suster meu caixão.
Se eu pudesse, LU, faria
De você uma rainha
Com um reinado gigante,
Muito ouro, paz e harmonia.
Teus olhos negros e divinos
São graças celestiais
E teus lábios purpurinos
São cativantes demais.
Olhos, lábios e cabelos
São a beleza maior
Mais, simpatia e desvelos
Fazem-te linda e mulher;
Não há mulher mais formosa
Do que aquela que se ama
O resto é somente prosa,
Não precisa fazer drama!
Nos meus sonhos sempre beijo
Sua boca com prazer.
Perdão... Nem é meu desejo
Sempre sonho sem querer.
Não ponha lume à fogueira
Do homem que cai cruciado.
“Só atire a pedra primeira.
Quem estiver sem pecado”.
A vida é um jogo de bola
Sem regra e sem diretriz,
Onde a falta canta e rola,
Sem apito e sem juiz.
TROVAS AGRESTES
Nas noites de lua cheia
Fazem festa de primeira
A roça vira uma aldeia
E dançam a noite inteira.
E o vento em flautas da mata
Não pára, vai noite inteira
Fazendo uma serenata
Entre as palmas da palmeira.
Latem os cães no terreiro,
De espingarda a tiracolo
Bufando de carneiro
E vai cair no monjolo.
Que saudade de pamonha!
De milho verde e curau!
Ai! Me dá até vergonha!
Nem quero lembrar... Tchau!
E nas festas do divino,
Levantar de madrugada:
A orquestra de violino,
Os lábios da namorada!
Nunca vamos olvidar
O coração fica afoito
Com saudades de rachar
Do cafesão com biscoito.
A igrejinha lotada,
O padre paramentado
Nós e nossa namorada,
Um frio bem suportado.
Trova é dizer em versos
O que se diz a toda hora
E os ouvida já dispersos
Como algo que se põe fora.
O povo dança animado
E a alegria toma conta
Os casais de namorado
No escurinho logo apronta.
O roceiro é sossegado...
Espera o tempo passar,
Depois de um dia forçado
Toma banho e vai deitar.
No outro dia, madrugada
Levanta bem satisfeito,
Passa um fio em sua enxada
E vai depressa ao seu eito.
A liberdade na roça
É linda, reconfortante:
Os encantos da palhoça
E um povo alegre, operante.
A cachoeira em serenata
Os pássaros a esvoaçar,
O cheiro forte da mata
E a porteira a martelar.
Tudo isso é felicidade
Que alegra o povo unido,
Que não se vê na cidade
De um povo triste e sofrido.
Até as flores da roça
Tem mais mimo e mais olor
Só enfeita a nossa choça
E conforta o nosso amor.
O povo dança animado
E a alegria toma conta
O casal e namorado
No escurinho logo apronta.
O Roceiro é sossegado...
Espera o tempo passar,
Depois de um dia forçado
Toma banho e vai deitar.
No outro dia, madrugada,
Levanta bem satisfeito
Passa um fio em sua enxada
E vai depressa ao seu eito.
As mulheres também, cedo
Vão pras lides do fogão.
A boia não tem segredo:
É tempero e boa mão.
Amanhã vamos contar
Mais segredinhos da roça
Se alguém quiser me ajudar
Venha até nossa palhoça.
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