sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Daniel Mauricio (Poemas Avulsos)



Palavra é ave
Às vezes suave
Às vezes arredia
Entre um pouso e outro
Escolhe um coração
Como ancoradouro
Pra nele fazer
O seu seguro ninho.
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Voei por muitas Eras
Nos degraus do tempo descansei
Seguindo o fio da vida
Por muitos portais atravessei
O chamamento da tua alma
Pelas frestas da gaiola escutei
Almas gêmeas
Finalmente plenas
Completando o ciclo do viver
Eu te beijei.
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DE REPENTE

De repente
Um quê de fada,
De anjo, de estrela,
Brilhou diferente entre os cachos de flores.
Borboletas...
Pequenas e ligeiras
Almas com asas,
Tingidas com pó de arco-íris
Rasgam o vento tão leve
Tal como o sono inocente.
Sonha em mim,
Coração em pétalas 
No suave pousar das borboletas.
Em silêncio falam aos meus olhos
De um mundo de paz, 
Amor e poesia.
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As imagens do tempo
Ficaram encalacradas
No velho espelho 
E o sorriso sem jeito
Ficou imperfeito pela mancha no aço
No corredor semi-escuro
Com ladrilhos em mosaico
Desfilam lembranças 
Com chinelos de veludo
E o espelho
Com olhar cansado 
Já não guarda mais segredo 
Com silêncio centenário 
O relógio de parede
Assiste a tudo
Pois já os seu ponteiros 
Parados
Marcam um tempo indefinido.
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Do
Passado
Cai
O
Em
Bofetada
Nos
Meus
Olhos.
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Primavera.
O amor
Borboleteava
Em minha janela.
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Sem pressa...
Na tua calmaria
Desacelero meu pensamento 
E como é bom respirar direito
Seguindo o ritmo do teu peito
Trocar a ansiedade
Pela pausa da saciedade 
Sem pressa
Pois tu és 
A fonte dos meus desejos.
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A beirada do céu 
sobre a serra desceu
derramando estrelas
pelo caminho,
Que ao balançar do vento
cintilam de mansinho:
brancas, rosas e lilás.
A alma respira energizada! 
Dos anjos,
mensagens perfumadas
encharcam o coração 
de amor e muita paz.
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Fonte:
Poemas obtidos no Facebook.

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