sábado, 6 de agosto de 2011

Gilbamar de Oliveira Bezerra (Trovas Esparsas)


PENSAMENTOS EM TROVAS

A MORTE
Não tenho medo da morte,
como temer o que é certo?
Ela é sempre nosso Norte,
vezes longe, vezes perto

A TRISTEZA
Apague toda tristeza
guardada no coração,
pois ela, com certeza,
é venenoso escorpião

O DESTINO
Seja seu próprio destino,
quem faz seu futuro é você,
levando a vida sorrindo,
não haverá muito sofrer

O AMOR
Só ama quem é amado
até mesmo o altruísta
porque o amor despojado
é dar uma de artista

TROVAS DESCONTRAÍDAS

Dói ver uma criança
passando necessidade,
é quando perco a esperança
na nossa humanidade
*
Não deveria sofrer
quem trabalha e envelhece,
pois ele fez por merecer
o descanso que enobrece
*
Não gosto de vagabundo
que dá uma de esperto,
jamais quero ter no mundo
um cara desse por perto
*
Um sorriso feminino
é oceano de sedução,
faz de um homem menino
que se afoga na paixão
*
Sou fragmentos de poesia
num jardim espalhados,
sou restos de fantasia
na tristeza desprezados

TROVAS DO CORAÇÃO

Tantos amores se vão
deixando tristeza no ar,
são coisas do coração
que não se cansa de amar

E nessa árdua jornada
sem pensar no seu sofrer
sai em busca da amada
buscando um novo querer

Se perde a grande paixão
nos reveses da vida,
esse pobre coração
sofre nova despedida

Mas nesse diapasão
vai em frente a procurar
essa perfeita união
pois seu destino é amar

Ah, como sofre o coração
que nunca logra desbravar
essa doce ilusão
de seu amor encontrar

Fonte:
http://gilbamar-poesiasecronicas.blogspot.com/search/label/Trova

Nenhum comentário: