Ó Maringá… terra amada,
canto tuas mil riquezas.
És a bela flor alada
nos voos, trazes surpresas.
Maringá nasceu na mata,
o seu ninho, um denso verde,
nas noites, teu céu é prata,
ao sol, bonito ouro-verde.
O café, tua riqueza,
tens história não distante,
deu-te um mundo de certeza,
veio a geada castigante.
Outros rumos tu tomaste,
recomeço por inteiro;
e para trás não deixaste
com a garra do pioneiro.
Eras tão linda, menina,
em dez de maio, nasceste.
Aos setenta anos, divina…
os desafios venceste.
Não és mais a caboclinha
de outrora, vês, Maringá?
Tens o garbo de rainha,
que te aplaude o Paraná.
Teus progressos, que pujantes,
seguem direções distintas.
Há esferas conflitantes,
com as nuanças das tintas.
Louvo seu templo sagrado,
nosso ícone, a Catedral.
A Mãe, gesto idolatrado,
de puro amor filial.
Nasceste para ser bonita,
ó querida Maringá.
Exibes graça infinita
nas filhas que Deus te dá.
Terra de gente de fibra.
Maringá urbe garbosa,
tem alma sensível, vibra.
Que cidade glamorosa!
És a Cidade Canção,
de povo gentil, feliz,
que, de alegre coração,
que no cantar te bendiz.
É filha de Maringá
a querida Academia,
orgulho do Paraná…
um canteiro de poesia!
Belas praças… avenidas,
desfilam-se arranha-céus…
são riquezas incontidas
sob o azul de belos véus.
Projetos e mais paixão…
escolas, saúde e arte –
conquistas do coração,
que do homem a luta é parte.
A medicina, altaneira,
modelo de prontidão,
abre caminho, é ligeira,
conquista espaço, atenção.
O engenho da linha férrea
é progresso, admiração.
Trilhos debaixo da terra
gorjeiam linda canção.
Gigantesco aeroporto
leva Maringá ao mundo;
uma conquista e conforto
de progresso tão fecundo.
O comércio, com lampejos
atende a todo querer,
desde o pequeno desejo
até mais alto poder.
É o Parque do Japão
uma lembrança constante,
vida, beleza, e emoção
de um recanto bem distante.
Maringá, hoje, faz anos,
quero mesmo te abraçar
ao declarar-me que te amo!
Para sempre vou te amar!
Fonte:
Poema enviado pelo autor.
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