O motivo pelo qual eu ainda acredito em livros – mesmo com a última pesquisa do Instituo Pró-Livro, da 4a. edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, em 2016, apontar que 44% da população não é leitora e 30% nunca ter comprado um livro na vida – pode ser um tanto romântico, mas é verdadeiro: Eu ainda acredito em livros porque eu ainda acredito nas pessoas, e livros transformam pessoas.
A esse pensamento se juntou um outro, que se transformou no meu modelo de trabalho: a produção sob demanda. Você certamente já ouviu falar dela, mas realmente sabe o que ela significa?
Bem, a definição é simples. É aquela produção onde o produto é feito especialmente para o consumidor. Mas a ideia vai muito além disso. O que torna esse tipo de produção interessante é o fato que ela influencia diretamente o meio ambiente através do nosso comportamento, pois ela reduz significativamente a geração de lixo e melhora a qualidade de vida desta e das futuras gerações.
Sim, através da produção sob demanda diminuímos livros em estoque, e livros estocados são árvores mortas, trabalho perdido, esforços e tempo jogados fora, materiais desperdiçados, sonhos congelados.
Há outras consequências que poderíamos apontar, mas uma delas é fundamental: em um livro – seja um romance, um conto ou poesia – pode estar a solução tão procurada por alguma coisa, seja uma mudança de vida, a coragem que faltava para isso, o princípio de uma ideia, ou quem sabe a ideia completa para algo que você nunca havia pensado... Pois é, é como eu disse: livros transformam pessoas.
É por acreditar nessa ideia que me tornei escritor. E é por acreditar ainda mais nela que criei a minha própria produção sob demanda. Você pode conhecê-la aqui neste blog, em especial acessando https://arvoredasletras.com.br/vivenciando-a-linguagem-leitura-e-escrita/, e ver como os livros são feitos na máquina “Paula Brito” e todo o conceito construído, as etapas de desenvolvimento e tudo o que sustenta esse trabalho.
Tenho 4 livros publicados: Janelas da Alma: uma tempestade íntima, um conflito, um retorno, Entrelinhas Contos mínimos, Relicário Pessoal – haicais e o infantil O Menino que Aprendeu a Imaginar. Todos eles são feitos utilizando a produção sob demanda, ou seja, os livros são feitos para você na quantidade que desejar e enviados para a sua casa com toda segurança e conforto. Mas isso, por si só, seria comum. O que faz com que meus livros sejam diferentes é a matéria-prima utilizada. Todos eles são feitos com capa em papel ecológico inteiramente personalizada com fibras de material orgânico e tinta natural, numa verdadeira artesania literária, sendo o miolo do livro de papel reciclável, demonstrando um valor importante na preservação do meio ambiente, através do uso consciente de recursos renováveis.
É isso que faz da Árvore das Letras, além de uma escola, uma editora realmente independente e do selo Alforria Literária uma nova forma de fazer literatura. Conheça os livros, veja-os de perto, sinta-os e entenderão, através de sua leitura e de todo o trabalho envolvido, a materialização do pensamento de George Bernard Shaw: “Alguns homens observam o mundo e se perguntam “por quê?”. Outros homens observam o mundo e se perguntam “por que não?”.
Fonte:
Resumo Semanal da Árvore das Letras, enviado pelo criador do site, em 23 de setembro de 2019.
Nenhum comentário:
Postar um comentário