Por definição, o Pantun é um poema de origem Malaia, composto por 4 estrofes de 4 versos cada uma, no sistema ABAB. É uma composição poética e musical que faz parte do folclore malaio, no qual o tema mais comum é o amor e surgiu no século XV. Diria que é um tanto quanto desconhecido e pouco explorado pelos poetas brasileiros; mas um Pantun bem acabado, toma-se uma composição muito atrativa.
Para se compor um Pantun. escolhe-se, inicialmente, uma boa trova de alguém, podendo ser do próprio autor. A trova escolhida passa a ser a trova tema do Pantun. Dela, surgirão 4 novas estrofes,, obedecendo ao sistema ABAB. Atenção: tanto da trova tema quanto das novas trovas, o 3° verso é descartado, usando-se apenas o 2. e o 4. versos, e em cada estrofe surgem dois versos novos até o final, Além disso, finaliza-se o 4. verso da última estrofe com o 1. verso da trova tema.
Atenção: nem toda trova, por mais bela que seja, pode originar um bom Pantun, é bom ficar atento a esse detalhe. A seguir, os Pantuns de nossa autoria, obedecendo às explicações acima.
Para se compor um Pantun. escolhe-se, inicialmente, uma boa trova de alguém, podendo ser do próprio autor. A trova escolhida passa a ser a trova tema do Pantun. Dela, surgirão 4 novas estrofes,, obedecendo ao sistema ABAB. Atenção: tanto da trova tema quanto das novas trovas, o 3° verso é descartado, usando-se apenas o 2. e o 4. versos, e em cada estrofe surgem dois versos novos até o final, Além disso, finaliza-se o 4. verso da última estrofe com o 1. verso da trova tema.
Atenção: nem toda trova, por mais bela que seja, pode originar um bom Pantun, é bom ficar atento a esse detalhe. A seguir, os Pantuns de nossa autoria, obedecendo às explicações acima.
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PANTUN DO VELHO ABANDONO
Trova tema:
Faminta e desprotegida,
vagando em busca do nada,
ganha o mundo e perde a vida
a criança abandonada.
(Zé Lucas – RN)
Vagando em busca do nada,
perdida e sem esperança,
a criança abandonada,
mata o sonho de criança!
Perdida e sem esperança,
segue a criança tristonha!...
Mata o sonho de criança!
Mas é feliz quando sonha!
Segue a criança tristonha,
exposta aos amores vis,
mas é feliz quando sonha,
que um dia será feliz!
Exposta aos amores vis,
mas pela vida iludida,
que um dia será feliz
faminta e desprotegida!
****************************************
PANTUN DO AMANHECER
Trova tema:
Da janela, o amanhecer
reluz sopros de esperança,,.
E a vida, em seu renascer,
lembra um sonho de criança!
(Eva Garcia – RN)
Reluz sopros de esperança
e, o sonho da vida em flor,
lembra um sonho de criança
na primavera do amor.
E, o sonho da vida em flor,
é força que nos conduz;
na primavera do amor,
é sempre de paz e luz.
É a força que nos conduz,
em busca da eterna paz,
é sempre de paz e luz
e o sonho, ninguém desfaz.
Em busca da eterna paz,
vivo a sonhar e a sofrer;
e o sonho, ninguém desfaz,
da janela, o amanhecer!
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PANTUN DA VOVÓ SERENA
Trova tema:
Curvada ao peso da idade,
a vovó, serena e bela,
distrai o tempo e a saudade
entre o novelo e a novela,,,
{A. A. de Assis – PR)
A vovó, serena e bela,
é Feliz como criança;
entre o novelo e a novela...
Enche a vida de esperança.
É feliz como criança;
hoje, não faz nada à toa,
enche a vida de esperança,
vovó que tudo perdoa.
Hoje, não faz nada à toa,
ante o tempo carrancudo,
vovó que tudo perdoa
faz graça de quase tudo.
Ante o tempo carrancudo,
da infância sente saudade...
faz graça de quase tudo,
curvada ao peso da idade!
****************************************
PANTUN DA POBRE MARIA
Trova tema;
Maria é um resto somente
no cais largada ao desdém
quem foi mar de tanta gente
hoje é porto de ninguém!
(Arlindo Tadeu Hagen – MG)
No cais largada ao desdém
pobre Maria do cais,
hoje é porto de ninguém
na solidão de seus ais.
Pobre Maria do cais,
entre a tristeza e a saudade,
na solidão de seus ais,
distante da flor da idade.
Entre a tristeza e a saudade,
Maria, pobre Maria,
distante da flor da idade,
abraça a vida vazia,
Maria, pobre Maria,
velha, esquecida, indigente,
abraça a vida vazia.
Maria é um resto somente.
Fonte:
Professor Garcia. Poemas do meu cantar. Natal/RN: Trairy, 2020.
Livro enviado pelo autor.
PANTUN DO VELHO ABANDONO
Trova tema:
Faminta e desprotegida,
vagando em busca do nada,
ganha o mundo e perde a vida
a criança abandonada.
(Zé Lucas – RN)
Vagando em busca do nada,
perdida e sem esperança,
a criança abandonada,
mata o sonho de criança!
Perdida e sem esperança,
segue a criança tristonha!...
Mata o sonho de criança!
Mas é feliz quando sonha!
Segue a criança tristonha,
exposta aos amores vis,
mas é feliz quando sonha,
que um dia será feliz!
Exposta aos amores vis,
mas pela vida iludida,
que um dia será feliz
faminta e desprotegida!
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PANTUN DO AMANHECER
Trova tema:
Da janela, o amanhecer
reluz sopros de esperança,,.
E a vida, em seu renascer,
lembra um sonho de criança!
(Eva Garcia – RN)
Reluz sopros de esperança
e, o sonho da vida em flor,
lembra um sonho de criança
na primavera do amor.
E, o sonho da vida em flor,
é força que nos conduz;
na primavera do amor,
é sempre de paz e luz.
É a força que nos conduz,
em busca da eterna paz,
é sempre de paz e luz
e o sonho, ninguém desfaz.
Em busca da eterna paz,
vivo a sonhar e a sofrer;
e o sonho, ninguém desfaz,
da janela, o amanhecer!
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PANTUN DA VOVÓ SERENA
Trova tema:
Curvada ao peso da idade,
a vovó, serena e bela,
distrai o tempo e a saudade
entre o novelo e a novela,,,
{A. A. de Assis – PR)
A vovó, serena e bela,
é Feliz como criança;
entre o novelo e a novela...
Enche a vida de esperança.
É feliz como criança;
hoje, não faz nada à toa,
enche a vida de esperança,
vovó que tudo perdoa.
Hoje, não faz nada à toa,
ante o tempo carrancudo,
vovó que tudo perdoa
faz graça de quase tudo.
Ante o tempo carrancudo,
da infância sente saudade...
faz graça de quase tudo,
curvada ao peso da idade!
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PANTUN DA POBRE MARIA
Trova tema;
Maria é um resto somente
no cais largada ao desdém
quem foi mar de tanta gente
hoje é porto de ninguém!
(Arlindo Tadeu Hagen – MG)
No cais largada ao desdém
pobre Maria do cais,
hoje é porto de ninguém
na solidão de seus ais.
Pobre Maria do cais,
entre a tristeza e a saudade,
na solidão de seus ais,
distante da flor da idade.
Entre a tristeza e a saudade,
Maria, pobre Maria,
distante da flor da idade,
abraça a vida vazia,
Maria, pobre Maria,
velha, esquecida, indigente,
abraça a vida vazia.
Maria é um resto somente.
Fonte:
Professor Garcia. Poemas do meu cantar. Natal/RN: Trairy, 2020.
Livro enviado pelo autor.
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