O professor paulistano Pedro Melo, doutor em língua portuguesa, poeta de primeiro time, esteve em Maringá uns anos atrás, juntamente com outros escritores vindos de vários estados. O grupo veio participar de uma festa literária promovida pela nossa Academia e um dos itens do evento foi um almoço oferecido na UniCesumar pelo reitor Wilson Matos. No dia seguinte, ao deixar o hotel para viajar de volta a São Paulo, perguntaram ao poeta Pedro o que mais o emocionara durante sua permanência na cidade. Ele respondeu: “Passear no câmpus no automovinho do reitor”.
O câmpus-sede da UniCesumar é um espaço enorme, daí ser fácil entender que o professor Wilson precise mesmo de um veículo para se locomover de um setor para outro. O que chama, porém, a atenção é observar a alegria dele ao fazer seus giros pilotando um automovinho que parece de brinquedo.
Ele é um homem de posses, portanto pode comprar e pilotar qualquer carro que escolher na vitrina dos mais chiques. Pode também, se quiser, a qualquer momento comprar um jatinho, um helicóptero, o que achar necessário. Tá, mas gosto é gosto, e o que ele gosta com mais gosto é de guiar aquele automovinho charmoso.
Recentemente saiu nos jornais uma foto do reitor Wilson percorrendo as ruas do câmpus no seu carrinho, levando de carona o arcebispo de Maringá, Dom Severino. Pareciam dois meninos brincando numa colônia de férias. Cada qual mais feliz da vida.
Brincar é muito bom. A gente deveria brincar mais. Fazer pelo menos uma pequena pausa por dia para dar corda ao nosso lado criança.
Wilson Matos foi criança na Maringá pioneira. Deve ter galopado bastante pelos carreadores de café montado num cavalo de pau. Deve ter passeado de carro de boi e charrete. Deve ter apostado corrida de bicicleta com a garotada vizinha. Eu também fiz isso, você também talvez. Era gostoso, divertido, saudável.
Então é muito legal a gente agora, já com os cabelos brancos ou sem eles, encontrar alguma desculpa para deixar de lado essas tarefas estressantes de adultos e ocupar algum tempo curtindo as delícias da descontração.
A UniCesumar, além de ser hoje um dos maiores centros de ensino superior do Brasil, tem também uns lances de cultura e arte especialmente enobrecedores, com destaque para o Museu, o Coro e a Orquestra Filarmônica, que mostram o bom gosto e a sensibilidade dos seus diretores.
Mas o simpático automovinho é demais. Passou a ser uma das marcas do câmpus e no futuro deverá ser tombado como patrimônio histórico da instituição, com uma estátua do professor Wilson no volante.
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(Crônica publicada no Jornal do Povo – Maringá – 7-4-2022)
O câmpus-sede da UniCesumar é um espaço enorme, daí ser fácil entender que o professor Wilson precise mesmo de um veículo para se locomover de um setor para outro. O que chama, porém, a atenção é observar a alegria dele ao fazer seus giros pilotando um automovinho que parece de brinquedo.
Ele é um homem de posses, portanto pode comprar e pilotar qualquer carro que escolher na vitrina dos mais chiques. Pode também, se quiser, a qualquer momento comprar um jatinho, um helicóptero, o que achar necessário. Tá, mas gosto é gosto, e o que ele gosta com mais gosto é de guiar aquele automovinho charmoso.
Recentemente saiu nos jornais uma foto do reitor Wilson percorrendo as ruas do câmpus no seu carrinho, levando de carona o arcebispo de Maringá, Dom Severino. Pareciam dois meninos brincando numa colônia de férias. Cada qual mais feliz da vida.
Brincar é muito bom. A gente deveria brincar mais. Fazer pelo menos uma pequena pausa por dia para dar corda ao nosso lado criança.
Wilson Matos foi criança na Maringá pioneira. Deve ter galopado bastante pelos carreadores de café montado num cavalo de pau. Deve ter passeado de carro de boi e charrete. Deve ter apostado corrida de bicicleta com a garotada vizinha. Eu também fiz isso, você também talvez. Era gostoso, divertido, saudável.
Então é muito legal a gente agora, já com os cabelos brancos ou sem eles, encontrar alguma desculpa para deixar de lado essas tarefas estressantes de adultos e ocupar algum tempo curtindo as delícias da descontração.
A UniCesumar, além de ser hoje um dos maiores centros de ensino superior do Brasil, tem também uns lances de cultura e arte especialmente enobrecedores, com destaque para o Museu, o Coro e a Orquestra Filarmônica, que mostram o bom gosto e a sensibilidade dos seus diretores.
Mas o simpático automovinho é demais. Passou a ser uma das marcas do câmpus e no futuro deverá ser tombado como patrimônio histórico da instituição, com uma estátua do professor Wilson no volante.
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(Crônica publicada no Jornal do Povo – Maringá – 7-4-2022)
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Texto enviado pelo autor.
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