Domingo, tarde amena, sol radioso, saio a caminhar. Aos costumes de duas décadas, a arrecova leva os ingredientes do andar nosso de cada dia - papel, caneta e celular para fotos.
O trecho e o imaginário têm nuances, tonalidades, cores há tempo conhecidas na constância dos andares por estas veredas. Mas de vez em quando o constante muda alguma coisa, como acontece no mês de março.
Mudança de estação. O calorão passou, flores murcharam, o ambiente colorido do verão dá margem a novos matizes, folhas caem, outros frutos surgem.
Assim é que no caminho da bica d'água fui surpreendido e presenteado com os primeiros pinhões deste ano. E vieram bem cedo. E já maduros. E pus-me a juntar a boa-nova, os quarenta e oito pinhões que despencaram dá pinha lá no alto. Escurinhos. No ponto.
Noitinha já quando sementes da araucária foram para a chapa quente, satisfazendo os primeiros desejos de uma sapecada, aquela que traz de novo a culinária tradicional do sul para as casas, os ranchos do interior, as sapecadas com grimpas junto aos pinheiros.
Nem precisamos comentar que é sempre delicioso um pinhão com sabores e odores de cinza, fumaça e carvãozinho no local da colheita.
O trecho e o imaginário têm nuances, tonalidades, cores há tempo conhecidas na constância dos andares por estas veredas. Mas de vez em quando o constante muda alguma coisa, como acontece no mês de março.
Mudança de estação. O calorão passou, flores murcharam, o ambiente colorido do verão dá margem a novos matizes, folhas caem, outros frutos surgem.
Assim é que no caminho da bica d'água fui surpreendido e presenteado com os primeiros pinhões deste ano. E vieram bem cedo. E já maduros. E pus-me a juntar a boa-nova, os quarenta e oito pinhões que despencaram dá pinha lá no alto. Escurinhos. No ponto.
Noitinha já quando sementes da araucária foram para a chapa quente, satisfazendo os primeiros desejos de uma sapecada, aquela que traz de novo a culinária tradicional do sul para as casas, os ranchos do interior, as sapecadas com grimpas junto aos pinheiros.
Nem precisamos comentar que é sempre delicioso um pinhão com sabores e odores de cinza, fumaça e carvãozinho no local da colheita.
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Texto enviado pelo autor.
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