quinta-feira, 28 de abril de 2022

Silmar Böhrer (Croniquinha) 52

NOSSA QUERIDA LYGIA !

Sempre que falo do Érico lembro da Lygia, sempre que falo da Lygia lembro do Érico. Quando se fala dos queridos a gente costuma juntá-los nas ideias, nos pensares, na lembrança. Caminheiros das mesmas trilhas. Vinhos da  mesma pipa.

E recordo do volume "40 ANOS DE VIDA LITERÁRIA" do ex-farmacêutico na sua Cruz Alta dos anos '20, século passado. O livro tem textos especiais de vários - Walmir Ayala, Antônio Cândido, Lygia Fagundes Teles, Guilhermino Cesar, Tristão de Ataíde, Moisés Velinho...  Enfoques diversos no homem e na obra.

E a gente se envolve, se agarra, a gente se gruda nestas criaturas inolvidáveis, tanto e tanto, que quer tê-las ao alcance perenemente.

Por que será que os Mestres costumam ter um olhar sereno, de bonomia na intimidade, que captura os olhares cautos e os incautos, tal o inefável de bondade e candura constantes que transmitem?

E o espírito de generosidade, de envolvência, de leveza do ser? Assim foi, assim será para todo o sempre nossa querida Lygia Fagundes Teles.

As coisas da Razão, as coisas do coração, essas coisas...

Fonte:
Texto enviado pelo autor.

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