Baden Powell e Vinícius de Moraes
Eu sem você
não tenho porquê
Porque sem você
não sei nem chorar
Sou chama sem luz,
jardim sem luar
Luar sem amor,
amor sem se dar
E eu sem você
sou só desamor
Um barco sem mar,
um campo sem flor
Tristeza que vai,
tristeza que vem
Sem você, meu amor,
eu não sou ninguém
Ai que saudade,
que vontade de ver renascer nossa vida
Volta querida,
os teus braços precisam dos meus
Meus abraços precisam dos teus
Estou tão sozinho,
tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
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A canção 'Samba em Prelúdio', é uma expressão lírica da saudade e da incompletude que o eu-lírico sente na ausência do ser amado. A letra utiliza uma série de metáforas para descrever o vazio deixado pela falta do amor, como 'chama sem luz', 'jardim sem luar' e 'barco sem mar', que evocam imagens de algo que perdeu seu propósito ou beleza essencial.
A repetição do verso 'Eu sem você' enfatiza a dependência emocional do eu-lírico em relação ao seu amor, sugerindo que a vida sem a presença do outro perde seu significado. A música transmite uma sensação de tristeza profunda e um desejo ardente pelo retorno do amado, como se apenas essa volta pudesse restaurar a alegria e o sentido da existência do eu-lírico.
A música também reflete a habilidade do poeta em capturar a essência do sentimento humano através de sua poesia e música. 'Samba em Prelúdio' não é apenas uma canção de amor, mas um retrato da alma apaixonada que se encontra em desalento pela separação, clamando por um reencontro que traga de volta a luz e a cor para a vida que agora se apresenta desbotada e sem direção.
(https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/49283/significado.html)
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