quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Recordando Velhas Canções (Dama das Camélias)


(
Marcha, 1940)

Compositor: João de Barro e Alcir Pires Vermelho

A sorrir você me apareceu
E as flores que você me deu
Guardei no cofre da recordação
Porém, depois você partiu
Pra muito longe
Me deixou
E a saudade que ficou
Ficou pra magoar meu coração
A minha vida se resume
Oh, Dama das Camélias
Em duas flores sem perfume
Oh, Dama das Camélias
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =  = 

A Melancolia e a Saudade em 'Dama das Camélias'
A música 'Dama das Camélias' é uma obra que explora a melancolia e a saudade através de uma narrativa poética e emocional. A letra começa com a imagem de um encontro feliz, onde a figura amada aparece sorrindo e oferecendo flores. Essas flores são guardadas no 'cofre da recordação', simbolizando memórias preciosas e momentos de felicidade que o eu lírico deseja preservar.

No entanto, a alegria inicial é rapidamente substituída pela dor da separação. A pessoa amada parte para longe, deixando o eu lírico com uma saudade profunda que 'ficou pra magoar meu coração'. Essa transição de sentimentos reflete a dualidade da vida, onde momentos de felicidade podem ser seguidos por períodos de tristeza e solidão. A saudade aqui é quase palpável, uma presença constante que causa dor e sofrimento.

O título 'Dama das Camélias' faz referência à famosa obra literária de Alexandre Dumas Filho, que também trata de amor e perda. Na música, a 'Dama das Camélias' é uma figura que encapsula a beleza efêmera e a tristeza de um amor que não pode ser. A vida do eu lírico se resume a 'duas flores sem perfume', uma metáfora para a ausência de alegria e a presença de lembranças que, embora belas, não trazem mais felicidade.

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